Pesquisa psicanalítica consiste na avaliação das proposições de pesquisa ou investigação, que é um processo sistemático para a construção do conhecimento, que neste caso é a teoria psicanalítica. A expressão "pesquisa psicanalítica" é a tradução de "psychoanalytische Forschung".
Fato é que Freud sabia que tinha limitações na técnica e disse isso publicamente como uma das “justificativas” para descartar a hipnose. ... “A hipnose é uma técnica analgésica” – Freud disse que a hipnose não tratava nada, só mascarava sintomas ou dava um alivio analgésico ao paciente. Provavelmente ele estava certo.
Sigmund Freud (1856-1939) descobriu a hipnose quando assistiu a uma demonstração do magnetizador Hessen. Tempos depois, após gozar de certo prestígio com os estudos sobre o poder anestésico da cocaína, Freud recebeu uma bolsa de estudos para conhecer o trabalho, desenvolvido em Paris, do grande neurologista Charcôt.
Freud então constatou que a hipnose apenas servia para provar que conteúdos podem ser armazenados em um local da mente, o inconsciente e que este inconsciente pode ser mexido. ...
O encontro com Sigmund Freud Em 1871, Josef Breuer decidiu se dedicar à prática privada da medicina. Teve pacientes de prestígio como Franz Bentano e Johannes Brahms.
Os primórdios da psicanálise datam de 1882 quando Freud, médico recém-formado, trabalhou na clínica psiquiátrica de Theodor Meynert e, mais tarde, em 1885, com o médico francês Charcot, no Hospital Salpêtrière (Paris, França).
O INCONSCIENTE FREUDIANO Freud localiza o inconsciente não como um lugar anatômico, mas um lugar psíquico, com conteúdos, mecanismos e uma energia específica. O inconsciente faz parte da Primeira Tópica do Aparelho Psíquico construída por Freud a partir da Traumdeutung (Interpretação dos Sonhos) publicada em 1900.
O inconsciente não é jamais diretamente observável. Ele só pode ser inferido, de maneira sempre incerta. Por vezes, essa inferência pode ser feita a partir do comportamento de uma pessoa. É o caso dos atos falhos descritos por Freud (1901/1960), em sua Psicopatologia da Vida Cotidiana.