A Deriva Continental é uma teoria que afirma que, um dia, todos os atuais continentes formavam apenas uma única massa de terra firme, chamada de Pangeia. Esse supercontinente, graças ao movimento das Placas Tectônicas, fragmentou-se várias vezes até proporcionar a atual forma das massas terrestres.
Ao longo de milhões de anos, com o movimento das placas tectônicas, a Pangeia dividiu-se inicialmente em duas partes: Gondwana e Laurásia. ... A Teoria da Tectônica de Placas, que aperfeiçoou a Teoria da Deriva Continental, é, atualmente, a forma mais aceita de se explicar a formação dos continentes.
Os continentes se movem em função da presença de células de convecção do manto da Terra.
O ponto crucial para o desenvolvimento da teoria da Deriva Continental, que na sua essência significa movimentação dos continentes, ou ainda, placas que se movem, é a constatação de que a Terra não é estática. Então Wegener percebeu que a costa da África possuía contorno que se encaixava na costa da América do Sul.
Os geólogos pensam que há cerca de 325 milhões de anos toda a terra deste planeta estava unida num "supercontinente", a que chamaram Pangeia. Mas, à medida que as placas se deslocaram, a terra deste supercontinente começou lentamente a separar-se. Chama-se a este movimento a deriva dos continentes.
Teoria da Deriva Continental A semelhança entre fósseis encontrados em diferentes continentes, o aparente encaixe entre continentes e outros estudos levaram o cientista alemão Alfred Wegener, no início do século XX, a formular a teoria chamada Deriva Continental.
Os movimentos das placas tectônicas
Placa Africana – Encontra-se presente no continente africano, oeste da Ásia, oceano Atlântico e Oceano Índico, com extensão de 65 milhões de quilômetros quadrados.
As placas tectônicas compõem a camada externa e sólida do Planeta Terra chamada de litosfera, onde estão localizadas os continentes e oceanos. Essa camada é formada por sete placas tectônicas principais, que são rígidas e mudam de posição se encaixando como um jogo de quebra-cabeças.
Placa Sul-Americana
As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa de Nazca, Placa do Caribe, Placa dos Cocos, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártida, Placa Euro-asiática, Placa da Arábia, Placa do Irã, Placa das Filipinas e Placa Indo-australiana.
O tectonismo relaciona-se aos movimentos das diferentes “partes” que montam o quebra-cabeça da crosta terrestre: as placas tectônicas. ... Graças a esses movimentos, manifesta-se na superfície terrestre uma série de formas de relevo, como as montanhas, além de fenômenos como o vulcanismo e os terremotos.
As placas tectônicas são enormes blocos que fazem parte da camada sólida externa do planeta Terra, a crosta terrestre. Elas sustentam os continentes e os oceanos e são conduzidas pelas correntes de convecção, resultado do calor irradiado do magma incandescente da Terra, que está em constante movimento.
Estudos recentes mostram que a principal força motriz para o movimento das placas tectônicas é a tração por peso da placa em subducção, porque as placas com a maior parte de suas bordas sendo subduzidas são as que se movem mais rápido.
A atividade sísmica do Brasil é menor do que a dos países da região dos Andes, porque nosso território localiza-se no interior de uma placa tectônica. Nas bordas ou limites dessas placas a atividade sísmica é mais forte, mas é normalmente mais fraca no seu interior.
O Brasil não sofre com ação dos terremotos de maneira intensa, pois o país localiza-se no centro da placa tectônica sul-americana. ... Os tremores sentidos em nosso país são formados por falhas geológicas, que são fraturas ou quebras das placas, ou seja, pelo desgaste natural das placas tectônicas.
Portanto, o Brasil não está totalmente livre da ocorrência de terremotos, porém, esses tremores ocorrem sem que haja grande destruição de construções e infraestrutura, pois o território brasileiro encontra-se distante da zona de instabilidade tectônica, ou seja, longe das zonas de convergência entre placas.