Dupin, surpreendendo a todos, pede que ele preencha o cheque e lhe entrega a carta. ... Enquanto conversavam, observou um porta-cartas pendurado no meio da lareira, com um documento que reconhecera ser a carta procurada. Reconhecera pelo selo, pois seu aspecto havia sido disfarçado.
Verificado por especialistas A carta foi endereçada a uma pessoa de alto escalão, e o ministro, ao roubá-la, pôde usá-la para chantagear o verdadeiro dono da carta e conseguir fazer o que quisesse, manipulando o outro, inclusive por interesses políticos.
A senhora que recebeu a carta a estava lendo, quando foi interrompida por um outro personagem, de quem ela desejava particularmente esconder seu conteúdo. Depois de tentar em vão guardá-la numa gaveta, viu- se obrigada a deixá-la, aberta como estava, sobre uma mesa. ... Ao se despedir, pega da mesa a carta que não era sua.
Mesmo havendo grande destaque e apelo para a comunicação feita nos dias atuais através de recursos tecnológicos como WhatsApp e Facebook, a carta continua sendo um instrumento de comunicação de grande importância. Cartas são utilizadas desde os primórdios para realizar comunicação formal e informal entre as pessoas.
Como Dupin chegou à conclusão de que a carta suja e amassada se tratava daquela que buscava, se sua aparência não coincidia com a descrição minuciosa feita pelo chefe de polícia?
A obra “O pequeno príncipe”, escrita por Antoine de Saint-Exupéry, é um dos livros mais lidos de todos os tempos. Ainda que seja considerado um livro infantil pela simplicidade de sua narrativa, nele são tratados temas tão profundos como o sentido da vida, o amor, a amizade, a solidão e a perda.