O banco de proteína é parte de um sistema de alimentação à base de forragem. Nesse sistema, o animal deve ter acesso à área de leguminosa, de acordo com o manejo a ser adotado. Deve-se proporcionar uma maior freqüência possível do animal ao banco de proteína.
A leucena é uma alternativa interessante para aumentar o teor protéico de dietas de vacas leiteiras a baixo custo, em especial nos sistemas que exploram pastagens, podendo ser consorciada ou utilizada na forma de banco de proteína. Embora seja uma planta de excelente potencial, seu uso não muito tradicional no Brasil.
Ensilagem da leucena Opcionalmente pode-se cortar a parte aérea da leucena para confecção de feno, seja triturando-a e deixando-a a secar, em terreiro de piso revestido, por dois dias, seja deixando-se as folhas desprenderem-se dos ramos sem triturá-los.
Para o cultivo da leucena em áreas de sequeiro, as mudas devem ser produzidas diretamente a céu aberto. O ideal é semear diretamente em recipientes plásticos, com perfurações laterais, medindo 10 cm de largura por 20 cm de altura ou conforme a disponibilidade de recipientes.
Assim, o emprego de água quente para as sementes de leucena e a imersão em H2SO4 para as sementes de flemíngia foram os métodos mais indicados para realizar a superação da dormência de suas sementes.