Segundo conta a lenda, a erva-mate surgiu após o pedido de um velho pajé ao Deus Tupã. O chefe índio que antes era tão vivaz e feliz estava cada vez mais triste, pois percebeu que a velhice também haveria de chegar para ele. Com isso uma preocupação passou a lhe perturbar: quem seria seu sucessor.
Conta a lenda da erva-mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com sua linda filha yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai.
Fala de um ser mítico que protegia a floresta contra caçadores e contra aqueles que derrubavam as árvores. O curupira, um dos personagens mais famosos do folclore brasileiro, é conhecido como um ser mítico que protege a floresta.
Odinéia Andrade (2006) afirma que o Boi Caprichoso assimilou elementos desses dois folguedos, uma vez que o bumbá adotou como cores oficiais o azul e o branco, usadas nos trajes dos marujos, e denominou seu grupo de batuqueiros, responsáveis pelo ritmo na apresentação do boi de Marujada de Guerra.
Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
É um bicho que anda se rastejando pelas florestas em pleno breu, pagando todos os seus pecados, representando as almas penadas malignas que queimam tudo. Na região sul, a estória que contam sobre a cobra de fogo é a história bíblica do Dilúvio (chuva que durou 40 dias e 40 noites).
A forma mais comum pela qual o boitatá é conhecido é a da cobra de fogo, mas a popularização da lenda no Brasil e sua difusão por outras regiões fez com que o personagem ganhasse características distintas de acordo com o local do país em que se está.
Quem encontra a boitatá pode até ficar cego... Quando alguém topa com ela só tem dois meios de se livrar: ou ficar parado, muito quieto, de olhos fechados apertados e sem respirar, até ir-se ela embora, ou, se anda a cavalo, desenrodilhar o laço, fazer uma armada grande e atirar-lha em cima, e tocar a galope, trazendo ...
O Boitatá é um ser do folclore brasileiro que é descrito como uma cobra de fogo. Muitos acreditam que ele possui vários olhos e sua função é proteger os campos (gramados naturais) de homens que promovem incêndios.