Provavelmente a mais antiga e mais famosa lista de axiomas são os 4 + 1 postulados de Euclides da geometria plana. Os axiomas são ditos como "4 + 1" pois por volta de dois milênios o quinto postulado era questionável por ser uma derivação dos quatro primeiros.
1 Filos Proposição imediatamente evidente, que prescinde de comprovação por ser admitida como portadora de verdade universal. 2 por ext Princípio geralmente aceito em qualquer arte ou ciência; máxima, sentença.
1 Relativo a empirismo. 2 Baseado na experiência ou dela derivado: Remédio empírico. 3 Que se baseia somente na experiência ou observação, ou por elas se guia, sem levar em consideração teorias ou métodos científicos; experimental, prático.
Definição 1.
“Máxima ou sentença que, em poucas palavras, explicita regra ou princípio de alcance moral; apotegma, ditado”. “Texto curto e sucinto, fundamento de um estilo fragmentário e assistemático na escrita filosófica. Relacionado a uma reflexão de natureza prática ou moral.”
Rebelde e provocador, o alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) se propôs a desmascarar as fundações da cultura ocidental, mostrando que há interesses e motivações ocultas, e não valores absolutos, em conceitos como verdade, bem e mal. Com isso, Nietzsche aplicou um golpe nos sistemas filosóficos, morais e religiosos.
As máximas são princípios práticos subjetivos, que podem ser descritos do seguinte modo: Em situações do tipo A, devo agir de modo B. Estudaremos nesta Dissertação de Mestrado quais as implicações das diferentes interpretações do conceito de máxima para a filosofia prática kantiana.
Ele critica uma sociedade edificada sob o ideário cristão que está amparado em uma moral que, por séculos, foi usada como mecanismo de domínio e manutenção de poder. Nietzsche entende o Cristianismo enquanto negação da vida e/ou Religião da decadência.
A crítica é o tema fundamental da filosofia de Immanuel Kant (1724-1804), a qual aparece em sua obra Crítica da Razão Pura (1781). ... A principal motivação para a crítica contra a metafísica tradicional foi a investigação da incerteza dessas conclusões e da fraqueza dos argumentos em que se assentavam.
Se Platão afirma que as ideias são necessárias para entender como é o mundo, Nietzsche, ao contrário, não se opõe ao filósofo grego apenas a respeito do conteúdo, mas também do ponto de vista metodológico.
Quando escreveu “Deus está morto”, o filósofo não queria dizer que a entidade divina tinha deixado de existir — e sim questionar se ainda era razoável ter fé em Deus e basear nossas atitudes nisso. Nietzsche propunha que, recusando Deus, podemos também nos livrar de valores que nos são impostos.
Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém (em alemão: Also sprach Zarathustra: Ein Buch für Alle und Keinen) é um livro escrito entre 1883 e 1885 pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que influenciou significativamente o mundo moderno. ... Após a morte de Nietzsche, ele foi impresso em um único volume.
Sem dúvida, o evento da morte de Deus coloca-se como o ponto mais alto da crítica feita por Nietzsche à moral religiosa e metafísica. ... Não apenas os valores, mas a forma de valorar (avaliar) dos homens perdeu-se, pois provinham da moral, agora em ruínas.
“Mais de 100 anos após sua morte, Friedrich Nietzsche continua a ser uma das figuras mais controversas da história da filosofia. ... Ele permaneceu na escuridão demente até sua morte em 25 de agosto de 1900. Na Basileia, o diagnóstico foi de paralisia geral do insano (neurossífilis).
Antes mesmo que sua biografia registrasse patologias que ele carregará consigo até o fim (dores de cabeça, nos olhos, no estômago etc.), Nietzsche encontrará as feições do mal nas formas históricas que a sua época registrou (cólera, escarlatina, tifo) deixando marcas indeléveis no seu imaginário.
Então, essa disputa provocada pelo conflito de forças é que permite que uma vontade, sob o domínio de outra vontade, lute por uma vontade de mais potência na própria potência da força. “Tudo que não me mata, me torna mais forte” (Nietzsche).
55 anos (1844–1900)
Universidade de Leipzig1865–1869
Nietzsche afirmava que o cristianismo, imperioso a partir da Idade Média, impôs uma inversão de valores morais que culminaria no enfraquecimento do ser humano por ser a negação dos impulsos morais que falam mais alto em qualquer animal.
15 de outubro de 1844
Nietzsche também se apossa do conceito de niilismo e dá a ele outro significado, entendendo-o como algo prejudicial para o ser humano, embora presente em todas as pessoas, por ser uma negação da vida material e biológica em detrimento de uma vida extraterrena, que, para Nietzsche, não existia.
A FILOSOFIA DE NIETZSCHE Para Nietzsche, a filosofia, representada por Sócrates (o “homem de uma visão só”), instaura o predomínio da razão, da racionalidade argumentativa, da lógica, do conhecimento científico e do “espírito apolíneo” – derivado de Apolo, deus da ordem e do equilíbrio.
Nietzsche referia-se ao homem psicologicamente forte. Ele clamava que o ser humano deveria enfrentar a vida de frente, sem muletas metafísicas, como a religião. Para ele, o homem que não pratica o mal com medo do fogo do inferno, vale zero. Devemos encarar a vida como ela é.
Na exaltação da cultura trágica grega, Nietzsche revela a existência do duplo princípio gerador das artes como expressão essencial do mundo: as pulsões naturais artísticas apolíneo e dionisíaco, as quais manifestam-se na vida humana através dos estados estéticos, respectivamente, do sonho e da embriguez.
Ideologia filosófica com base no ceticismo O Niilismo vem do termo latim “nihil” que significa “nada”. Trata-se de uma ideologia que consegue atingir as diversas classes do mundo contemporâneo. É uma corrente filosófica que acredita no vazio e o seu conceito é fundamentado na subjetividade do viver.
O sentido da vida na filosofia antiga consiste principalmente da aquisição da felicidade (eudaimonia). ... A felicidade humana perfeita só poderia ser encontrada na contemplação da vida (bios theoretikos), isto é, no filósofo e/ou no pesquisador científico.