O Ministério da Saúde divulgou novo Boletim Epidemiológico, com dados sobre dengue, febre chikungunya, zika, informações sobre distribuição de vacinas e a situação do sarampo no Brasil: o país está com surto em suas cinco Regiões, com 3.
No Brasil, a campanha de vacinação contra o sarampo no ano passado atingiu 95% de cobertura vacinal em crianças de até um ano, segundo o Ministério da Saúde. No entanto, foram registrados 18.
Resposta: A vacinação contra o sarampo resultou em uma queda de 80% no número de mortes por sarampo entre 2000 e 2017 no mundo. Em 2017, 85% das crianças do mundo receberam uma dose da vacina contra o sarampo no primeiro ano de vida por meio de serviços de saúde – no ano 2000 foram 72%.
Vacinação é essencial para erradicação do sarampo.
Resposta: A primeira descrição reconhecível do sarampo é atribuída ao médico árabe Ibn Razi (860-932) (conhecido como Rhazes na Europa). O vírus foi isolado apenas em 1954, e a vacina foi desenvolvida em 1963. Recentemente (2007 e 2011) ocorreram surtos por vários países da Europa, em Israel e no Canadá.
Resposta: A primeira vacina contra o sarampo foi introduzida no Brasil na década de 1960, mas, como o imunobiológico era importado do mercado internacional, sua distribuição era feita de maneira descoordenada e descontínua.
Do que é feita: Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola e da caxumba; aminoácidos; albumina humana; sulfato de neomicina; sorbitol e gelatina. Contém também traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.
Enquanto o farmacêutico atua mais diretamente na produção e manipulação de remédios, o responsável pela produção de vacinas é o Biomédico especializado na área de Imunologia. Esse profissional lida diretamente com o estudo de doenças infecciosas e de mecanismos de tratamento e prevenção de patologias.
Ela foi criada pelos pesquisadores Albert Calmette e Camille Guerin a partir de uma bactéria responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina, a Mycobacterium bovis. Foi utilizada pela primeira vez em 1921, em um recém-nascido de uma mãe que apresentava tuberculose.
Embora também originárias do Mycobacterium bovis, há vacinas BCG produzidas por outros países, como Dinamarca, Rússia, Japão com variedades biológicas das estirpes. No Brasil, a primeira imunização com a vacina aconteceu, via oral, em 1927.