Os músculos do quadril na verdade englobam vários músculos da região tanto do quadril quanto da coxa e têm como principal função realizar movimentos da coxa na articulação do quadril, além de estabilizar a pelve. Eles são muito importantes para a realização de diversas funções do dia a dia. Sem eles, caminhar seria impossível, por exemplo.
A região glútea (Imagem 3) é um local frequente de injeções intramusculares de medicamentos. As injeções intraglúteas devem ser aplicadas no quadrante superior lateral da região, por ser um local seguro para essa administração.
Figura 1. Estrutura anatômica evidenciando músculos da parede posterior do abdome, ilíaco e psoas maior e a sua união para formar o músculo iliopsoas. Fonte: openstax.org.
Exercícios de rotação do quadril. Existem vários exercícios de rotação do quadril. O exercício de ostra tem o foco nos músculos rotadores laterais do quadril (glúteo máximo e piriforme, principalmente). Para realizar-lo o paciente deve deitar de lado, com o quadril e joelho flexionados a 45 graus.
O quadril é uma das estruturas mais complexas da anatomia humana. É a estrutura responsável por sustentar o peso do corpo, estando conectado diretamente aos membros inferiores. Apesar de ser uma articulação classificada como anfiartrose, pois possui a sínfise púbica, acaba tendo uma movimentação muito restrita.
O ligamento iliofemoral é um ligamento triangular espesso que se funde à cápsula articular e está localizado nas faces anterior e superior da articulação coxofemoral. A sua fixação proximal situa-se entre a espinha ilíaca anteroinferior e a borda acetabular, enquanto distalmente, ele se fixa na linha intertrocantérica. A parte central deste ligamento é mais fina que as suas bandas externas, dando a ele uma forma de Y invertido. O ligamento iliofemoral é o ligamento mais forte do corpo e a sua função é evitar a hiperextensão da articulação do quadril no ortostatismo.
5) FORTALECIMENTO ROTADORES INTERNOS Deite em uma cama ou sofá. Coloque o braço ao lado do corpo com o cotovelo dobrado. Afaste a mão no sentido posterior e segure por 10 segundos.
O adutor curto possui formato triangular, e é o menor dos adutores do quadril. A origem das suas fibras se dá na parte lateral do corpo e no ramo inferior do púbis. Elas se dirigem inferiormente, lateralmente e dorsalmente, para se inserirem na metade superior da linha áspera do fêmur. O adutor curto é anterior ao adutor magno e posterior ao músculo adutor longo.
As fibras anteriores dos glúteos mínimo e médio são responsáveis pela rotação interna da articulação coxofemoral e são auxiliados nessa função pelo tensor da fáscia lata e pela maioria dos músculos adutores.
O tensor da fáscia lata roda internamente e abduz a coxa na articulação do quadril e roda externamente, flexiona e estende a perna na articulação do joelho. Ele também estabiliza as articulações do quadril e do joelho.
O adutor magno tem uma dupla inervação: a parte adutora é inervada pela divisão posterior do nervo obturatório (L2-L4), enquanto a parte isquiotibial é inervada pelo componente tibial do nervo ciático (L4-S3). O músculo adutor magno tem uma vascularização complexa, que inclui ramos das artérias femoral, femoral profunda e obturatória.
O grácil é um dos adutores mais fracos do quadril. Contudo, ele é um forte flexor e rotador interno (medial) da perna na articulação do joelho.
Os principais músculos responsáveis por este movimento são o glúteo médio, glúteo mínimo, o tensor da fáscia lata e as fibras superiores do glúteo máximo.
16) Flexão e abdução do quadril e flexão do joelho – músculos comprometidos da articulação do quadril: iliopsoas, reto femoral, sartório, pectíneo, tensor da fascia lata e os seis rotadores externos; articulação do joelho: quadríceps.
Olhando para o quadril em uma vista posterior, os músculos internos do quadril podem ser identificados perto das estruturas mediais da pelve e seguindo até se inserirem na cabeça do fêmur lateralmente. Eles são parcialmente cobertos pela parte inferior do músculo glúteo máximo. De superior para inferior, eles são:
A principal característica do quadril é sua estabilidade e sua amplitude de movimentos. Ele permite que a bacia gire, assim como garante que os membros inferiores façam o mesmo.
A articulação coxofemoral é a articulação entre a cabeça do fêmur e a concavidade hemisférica do acetábulo, localizada no aspecto lateral do quadril. A cabeça femoral é recoberta quase totalmente por uma cartilagem articular (hialina) à exceção apenas de uma depressão central irregular, a fóvea da cabeça do fêmur, que é o local de fixação do ligamento da cabeça do fêmur.
O músculo glúteo máximo é o músculo glúteo mais superficial e um potente extensor da coxa. Além disso – por sua inserção ao longo do trato iliotibial –, quando contraído, esse músculo produz rotação lateral da coxa.
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A articulação coxofemoral é inervada pelos ramos articulares de múltiplos nervos que emergem do plexo lombossacral (L2-S1). A inervação para cada região específica da articulação normalmente corresponde à inervação do músculo que a atravessa:
A flexão da articulação coxofemoral aproxima a coxa do tronco. Quando o joelho está fletido, a articulação do quadril pode ser totalmente fletida, fazendo com que a coxa alcance a parede abdominal anterior. A gama de movimentos durante a flexão passiva é cerca de 120º e atinge os 145º durante a flexão ativa. A flexão do quadril é limitada pela tensão dos músculos isquiotibiais quando o joelho está estendido.