A crise hipertensiva é a entidade clínica com aumento súbito da PA (> 180 x 120 mmHg), acompanhada por sintomas, que podem ser leves (cefaléia, tontura, zumbido) ou graves (dispnéia, dor precordial, coma e até morte), com ou sem lesão aguda de órgãos-alvo.
Por ela, na emergência hipertensi- va, há dano agudo em órgão-alvo representando risco a curto prazo; na urgência hipertensiva as elevações de pressão arterial não estão asso- ciadas com repercussões de gravidade imediatas.
A hipertensão arterial refratária (HAR) é definida como pressão arterial (PA) que permanece acima da meta apesar do uso de três classes de fármacos anti-hipertensivos e em doses eficazes, incluindo um diurético1.
Hipertensão arterial. Se não é controlada, com o passar dos anos, os vasos afetados podem entupir ou romper. Quando isto acontece no coração, pode causar infarto; no cérebro, pode causar o derrame (chamamos de acidente vascular cerebral – AVC) ou um quadro de demência precoce.
Ao intensificar o fluxo urinário, os diuréticos favorecem a eliminação do sódio, muitas vezes responsável por casos de pressão arterial alta e insuficiência cardíaca e renal. Ao realizar esse processo, restará menos água para ser reabsorvida pelo corpo.