Em casos de gastrostomia, a dieta enteral pode ser administrada através de seringas. Para isso é necessário separar a quantidade de dieta prescrita em um vasilhame limpo, aspirando o conteúdo com uma seringa. Retire a tampa de segurança da sonda, posicione a seringa e faça a administração cuidadosamente.
A alimentação para sonda nasogástrica, chamada de dieta enteral, pode ser feita com quase todo o tipo de alimentos, no entanto, é importante que os alimentos sejam bem cozinhados, triturados no liquidificador e, depois, coados para retirar pedaços de fibra que possam acabar entupindo a sonda.
No caso da alimentação intermitente, a administração da dieta deve ser iniciada com um volume baixo (60 ml a 100 ml) até atingir a concentração total diária, dividindo-se o volume total por 6 a 8 infusões (a cada 3 ou 4 horas, por exemplo), dependendo da aceitação e necessidade do paciente.
Procure evitar que a velocidade de infusão ultrapasse 140 gotas por minuto, pois velocidade superiores a essa podem alterar o ritmo intestinal do paciente e causar diarreia. Após a administração da dieta, faça a infusão de 20 mL de água para evitar que haja oclusão na sonda.
Dieta enteral composta primariamente de macronutrientes íntegros, particularmente proteínas inteiras, usada primariamente para pacientes estáveis.
Complicações metabólicas
Essa alimentação é utilizada para substituir ou complementar o tratamento de pacientes desnutridos ou que possuem necessidades nutricionais. Os casos em que a nutrição enteral também é recomendada incluem quadros precoces, em que a pessoa possa ter propensão à desnutrição.
Entre as contraindicações, estão a obstrução intestinal, certas fístulas de alto débito, íleo paralítico e megacólon tóxico. A NE ainda pode ser usada em casos de doença fistulizante, quando o cateter de alimentação pode ser distalmente instalado em relação ao trato da fístula.
Quando se fala em complicações mecânicas: posicionamento incorreto da sonda, sinusite, ulcerações e entupimento da sonda. Com relação às complicações metabólicas: Hiperglicemia, hipoglicemia, dislipidemias, disfunções eletrolíticas, disfunção hepática entre outras.
Quais são os principais Cuidados de Enfermagem?
Mas, afinal de contas, o que é Nutrição Parenteral? A técnica é, na verdade, um método de administração intravenosa de nutrientes necessários a pacientes. Ou seja, trata-se de uma Nutrição Parenteral qualquer forma de ingestão pela veia de água, glicose, eletrólitos, vitaminas, proteínas, sais minerais, etc.