O período da gestação é um momento especial na vida da mulher. Além das mudanças naturais no corpo feminino, também podem acontecer sintomas de enjoo, cansaço, pernas inchadas, sono excessivo, instabilidade emocional, podendo também ocorrer pequenos problemas ou até complicações mais graves durante a gravidez. Desta forma, é sempre fundamental o adequado acompanhamento médico e também a realização de alguns cuidados.
Existem, basicamente, quatro tipos de placenta prévia em função do seu posicionamento. Em primeiro lugar está a placenta de inserção baixa, que não encobre o colo do útero e que ainda permite a realização do parto normal. O segundo tipo é a placenta localizada no extremo inferior, também conhecida como placenta prévia marginal, permanecendo encostada na abertura do colo do útero.
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A placenta também é responsável por auxiliar na secreção de alguns hormônios que são essenciais para esta fase, ajudando a aumentar a proteção imunológica do bebê e também sendo responsável pela eliminação de resíduos do mesmo através da urina, por exemplo.
Esta condição também pode estar associada a mulheres que tenham sido submetidas a cirurgias uterinas, que tenham mais de 35 anos durante a gravidez ou que tenham histórico de tabagismo e de uso de drogas, aumentando assim o risco de desenvolver a placenta prévia.
Na ruptura prematura da placenta (abruptio placentae), a placenta se separa da parede uterina prematuramente, causando sangramento do útero e redução do suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto. A mulher que tem essa complicação será internada no hospital e o parto possivelmente será antecipado.
Na placenta prévia, a placenta está localizada sobre o colo do útero, na parte inferior do útero. A placenta prévia pode causar sangramento indolor que começa repentinamente após a 20ª semana de gravidez. O sangramento pode ser abundante. O bebê normalmente nasce de cesariana.
Normalmente, a placenta está localizada na parte superior do útero, firmemente fixada à parede do útero até após o nascimento do bebê. A placenta transporta oxigênio e nutrientes da mãe para o feto.
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Em geral, durante a gravidez, a placenta se movimenta conforme o útero cresce, sendo, normalmente, mais baixa no início da gestação e se movendo ao longo de todo o período de gravidez. O ideal é que no terceiro trimestre, a placenta esteja perto do topo do útero, ajudando a permitir a saída do bebê no parto normal.
Alguns especialistas recomendam utilizar corticosteroides para ajudar com o amadurecimento dos pulmões do feto quando houver necessidade de fazer um parto prematuro, geralmente antes da 34ª semana de gravidez.
Durante a fecundação do óvulo, este é dividido em duas partes distintas. A primeira irá dar origem ao embrião e a segunda irá formar a placenta. Em geral, a placenta será formada perto do fundo da cavidade uterina, longe da abertura do colo do útero. No entanto, em alguns casos, ela se forma na região mais baixa da cavidade uterina, causando a placenta prévia.
O terceiro tipo é quando a placenta está posicionada cobrindo parcialmente a abertura do colo do útero, sendo também chamada de placenta prévia parcial. Neste caso, o parto normal ainda é possível de ser realizado, mas dependerá do quanto a placenta está cobrindo a abertura uterina.
Quando durante a gestação, no entanto, ocorre algum sangramento, pode também ser recomendada a internação da paciente até que ocorra o nascimento do bebê, garantindo, assim, a permanência da mulher e do bebê seguindo os cuidados e com vigilância médica constante.
A placenta prévia pode causar sangramento indolor da vagina que tem início súbito após a 20ª semana de gravidez. O sangue pode ter uma coloração vermelho-vivo. O sangramento pode tornar-se abundante, pondo em risco a vida da mulher e do feto. Algumas mulheres também têm contrações.
A placenta prévia ocorre em um a cada 800 partos, aproximadamente. Até 2% das gestantes apresentam placenta prévia durante o segundo trimestre. A placenta prévia às vezes pode ser visualizada em uma ultrassonografia. No entanto, ela desaparece por conta própria em mais de 90% das mulheres antes do parto. Se isso não resolver, a placenta pode se descolar do útero, privando o bebê do suprimento de sangue. A passagem do bebê pelo canal vaginal também pode rasgar a placenta, causando sangramento grave.
No entanto, algumas complicações podem acontecer neste órgão durante a gravidez, criando um risco para o bebê e para a mãe, trazendo graves consequências para a gestação. Entre os muitos problemas que podem acontecer está o deslocamento da placenta, o problema de placenta calcificada ou envelhecida, o infarto da placenta, a trombose placentária e a placenta prévia, entre muitos outros.
E, por fim, o quarto tipo é quando a mesma cobre completamente a entrada do colo do útero, conhecida também como placenta prévia total. Este tipo é o mais grave de todos, sendo sempre recomendada a cesariana, podendo ser necessário, inclusive, o parto prematuro do bebê.
Seguir um regime de atividade modificada pode ser o suficiente, mas se o sangramento for intenso e continuar ou se o feto ou a mulher apresentarem problemas, um parto por cesariana será realizado.