Infelizmente, os anti-inflamatórios comuns impedem a produção dessa prostaglandina, ocasionando o aumento da concentração de ácido e diminuição da produção do gel. Como resultado, o ácido começa a atingir a parece do estômago, causando lesões que podem até virar úlceras.
Portanto, os inibidores da COX-2 foram desenvolvidos com a expectativa de que eles inibissem a inflamação prejudicial, mas não bloqueassem os efeitos protetores das prostaglandinas produzidas constitutivamente.
Os glicocorticoides, que são agentes anti-inflamatórios potentes, atuam em parte inibindo a atividade da fosfolipase A2, inibindo, assim, a liberação de AA dos lipídios de membrana.
Alguns efeitos são esperados ou previstos quando se faz uso de AINEs, pois conhecemos a função normal de determinadas substâncias produzidas por ação das COXs, e, estando inibida tal função, podemos imaginar algumas consequências.
Quando utilizamos um AINE, esse processo fisiológico de regulação é inibido, pois reduzem-se as prostaglandinas vasodilatadoras, e reduz a angiotensina II, e, com isso, a TFG sofre redução, e certas partes dos rins, como a medula renal pode sofrer isquemia, provocando uma lesão renal
Quem estará aumentado será o tromboxano A2 e a PGI2 reduzida. E, com isso, um paciente com fatores de risco para tromboembolismo, ou que tenha história pregressa de eventos tromboembólicos, sofrem um aumento do risco cardiovascular, pois aumenta a chance de formação de trombos patologicamente, desenvolvendo trombose.
Concluíram os autores que, na população geral, o risco de AVC foi maior com o uso corrente de AINEs seletivos, porém não limitado a estes, pois ocorre também com os AINEs não seletivos.
Em 1991, evidenciou-se a existência de duas isoformas da enzima ciclo-oxigenase, designadas COX-1 e COX-2, codificadas por diferentes genes, com estruturas químicas similares, 60% de homologia na sequência de aminoácidos e padrões singulares de expressão1-3. A isoforma COX-1 é expressa de forma constitutiva (constante) na maioria dos tecidos; enquanto a COX-2 é induzida nas inflamações. A COX-1 é essencial para a manutenção do estado fisiológico normal de muitos tecidos, incluindo a proteção da mucosa gastrointestinal; controle do fluxo sanguíneo renal; homeostasia; respostas autoimunes; funções pulmonares e do sistema nervoso central; cardiovasculares e reprodutivas3-5. A COX-2, induzida na inflamação por vários estímulos - como citocinas, endotoxinas e fatores de crescimento -, origina prostaglandinas indutoras, que contribuem ao desenvolvimento do edema, rubor, febre e hiperalgesia. A COX-2 se expressa também nas células vasculares endoteliais normais, que secretam prostaciclina em resposta ao estresse de cisalhamento. O bloqueio da COX-2 resulta em inibição da síntese de prostaciclina6-8.
As enzimas COX desempenham um importante papel na homeostasia cardiovascular. As plaquetas contêm apenas a COX-1. O tromboxano A2 (TXA2), sintetizado primariamente nas plaquetas pela atividade da COX-1, causa agregação plaquetária, vasoconstrição e proliferação de células musculares lisas. De outra parte, a síntese de prostaciclina, amplamente mediada pela atividade da COX-2 nas células endoteliais macrovasculares, contrapõe-se a esses efeitos. A prostaciclina é o principal prostanoide secretado pelas células endoteliais. Provoca relaxamento das células musculares lisas vasculares e é um potente vasodilatador. Além disso, por agir nos receptores IP das plaquetas, exerce importante atividade antiplaquetária9.
Como é feito o tratamento As úlceras varicosas têm cura e o tratamento consiste na limpeza da ferida, na qual é removido o líquido liberado e o tecido morto, e de seguida é aplicado um curativo adequado, que pode incluir o uso de pomadas para úlceras. Veja um exemplo de pomada que pode ser utilizada.
Na ausência das prostaglandinas, as células parietais aumentam sua produção de HCl, há redução da secreção de muco, redução das concentrações de bicarbonato no muco, ou seja, aumenta ácido e reduz bases, resultando em um meio cada vez mais ácido.
Além disso, PGE2 e PGF2α medeiam efeitos diuréticos e natriuréticos, enquanto PGE2 e PGI2 antagonizam a ação da vasopressina. Ambas, geradas nos glomérulos,contribuem para manter a taxa de filtração glomerular. Essas prostaglandinas constituem um mecanismo autorregulador em presença da diminuição da perfusão renal, como na insuficiência cardíaca e em condições de hipovolemia.
Os AINEs mais lipossolúveis como, cetoprofeno, naproxeno e ibuprofeno, penetram no sistema nervoso central mais facilmente e estão associados com leves alterações no humor e na função cognitiva
A PGD2 é o principal metabólito da via da cicloxigenase nos mastócitos. Em conjunto com PGE2 e PGF2-alfa (que se distribuem mais amplamente), causa vasodilatação e potencializa a formação de edema.
Na meta-análise de Jonhson e cols.34, os dados mostraram que os AINEs aumentaram a pressão arterial supina média em cerca de 5,0 mmHg. O piroxicam induziu o aumento mais elevado (6,2 mmHg). Aspirina, sulindac e flubiprofeno apresentaram a menor elevação da pressão arterial; indometacina e ibuprofeno exerceram efeitos intermediários.
E lembre-se de sempre orientar o seu paciente, informando-o sobre o uso correto do medicamento, utilizar apenas o que foi prescrito, esclarecer a respeito da associação com o álcool, além de saber se ele faz uso de algum outro medicamento, para que você tenha certeza que tal medicamento não interfere com a velocidade do metabolismo hepático.
E a angiotensina II atua promovendo vasoconstricção da arteríola eferente, fazendo com o fluxo sanguíneo permaneça mais tempo nos capilares renais, e, assim, aumenta a filtração glomerular.
Quando inibimos a COX 1, como no uso de AAS que possui uma maior afinidade pela COX 1 do que pela COX 2, há redução do tromboxano A2 , uma substância vasoconstrictora e que aumenta a agregação plaquetária, que seria produzido pela ação da COX 1, mas estando a enzima inibida, essa produção é reduzida.
Ao fazer uso de AINEs, principalmente de maneira prolongada, também há risco de hipersensibilidades e até reações anafiláticas. Isso ocorre, pois, ao inibir a via das COXs, a via da LOX torna-se a única via ativa plenamente.
A Úlcera péptica perfurada apresenta-se como uma condição abdominal aguda com peritonite localizada ou generalizada e um alto risco de desenvolvimento de sepse e morte.
Manifestações clínicas e diagnóstico Pacientes com Úlcera péptica perfurada podem se apresentar com dor epigástrica grave, de início súbito, inicialmente epigástrica que depois pode tornar-se generalizada. Síncope associada ao quadro inicial de dor é descrita frequentemente.
Geralmente, esta cirurgia é feita por videolaparoscopia, mas também pode ser realizada com um corte na barriga, para permitir que o médico chegue até o estômago. A seguir, o médico localiza a úlcera e retira a parte afetada do estômago, juntando novamente as partes saudáveis para fechar o estômago.
Com o envelhecimento da população, espera-se que alguns tipos de úlceras sejam mais frequentes. A infeção por Helicobacter pylori é responsável por cerca de 90% das úlceras duodenais e 80% das úlceras gástricas....Úlcera péptica
Opções para curativos em úlceras de pressão
A úlcera gástrica, também conhecida como úlcera péptica ou úlcera no estômago, é uma ferida que se forma no tecido que reveste o estômago, causada por diversos fatores, como má alimentação ou infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H.
Conheça os 5 principais tipos de gastrite
Os mais comuns são a água de coco, o coco cozido, e o coco cru.
Os alimentos antioxidantes são aqueles que contêm substâncias como vitamina C e A — frutas vermelhas, linhaça, mamão, pepino, entre outros. Eles têm uma alta ação anti-inflamatória, que ajuda a reduzir os indesejados sintomas causados pelo machucado no estômago.
“As fibras – principalmente obtidas no consumo de maçã, mamão, melão, banana, folhas verdes escuras, semente de linhaça, cenoura, beterraba, feijão, rabanete, abobrinha, grão de bico e soja – são excelentes exemplos.
Queijo fresco Ricota ou cottage ou requeijão light, geleia. * Evitar o consumo de café, chá preto, mate e achocolatados * Se não quiser consumir pães, pode substituir por uma fruta e um cereal integral; exemplo: banana amassada com aveia ou mamão com granola.
“Fazer uso de medicamentos que diminuem a acidez gástrica e, com isso, cicatrizar a úlcera e fazer uso de analgésicos para alívio da dor” são medidas recomendadas pelo especialista. Manter uma dieta leve, sem álcool e sem bebidas gasosas também ajuda.
O tratamento normalmente é iniciado com o uso de um remédio antiácido ou um protetor da mucosa gástrica, como o Omeprazol, por exemplo. Estes remédios devem ser ingeridos em jejum e ajudam a proteger a parede do estômago e do intestino, permitindo que a úlcera duodenal cicatrize.
Junte 1 colher de chá das pétalas da calêndula com uma xícara de água fervida e deixe descansar por 10 minutos. Quando esfriar molhe uma gaze ou um pedaço de algodão nesse chá, coloque em cima da ferida e enrole com uma atadura. Repita esse procedimento várias vezes ao dia e mantenha a ferida limpa.
Como é feito o tratamento As úlceras varicosas têm cura e o tratamento consiste na limpeza da ferida, na qual é removido o líquido liberado e o tecido morto, e de seguida é aplicado um curativo adequado, que pode incluir o uso de pomadas para úlceras. Veja um exemplo de pomada que pode ser utilizada.
De acordo com alguns autores os anti-sépticos não devem ser utilizados no leito das úlceras. O agente tópico com grau de recomendação B que deve ser utilizado em úlceras é o Curativo Hidrocolóide – é uma evolução do curativo comum de gaze e esparadrapo.