Para Hegel a constituição do Estado moderno é a realização da liberdade humana na concepção histórico-política. ... Assim, o Estado é a condição para liberdade em sua realidade concreta, sendo o Estado um todo ético organizado e a unidade da vontade universal, a razão efetivada.
Para Hegel, o mundo anda por processos dialéticos, ele é determinado graças a razão, a idéia absoluta. Por outro lado Marx, diz que o mundo caminha por processos dialéticos e a razão são as definições abstratas da mudança, que passam pela transformação da matéria e pela ação dos homens na natureza.
Enquanto o idealismo centra-se na procura por entidades metafísicas, transcendentes e imateriais, como ideia, conceito ou forma, o materialismo afirma a existência apenas daquilo que está presente materialmente. Religião, transcendência, nada disso existe objetivamente.
Marx aponta que Hegel pressupõe a separação entre sociedade civil e Estado, sendo que o momento de reconciliação entre estas esferas antagônicas seria a monarquia constitucional. Demonstra que na argumentação de Hegel o Estado é colocado como fundador da sociedade civil e da família.
A ideologia alemã: publicado entre 1845 e 1846, apresenta a primeira formulação de Marx acerca do conceito de materialismo histórico dialético, que se diferencia totalmente da dialética elaborada por Hegel, contrapondo-se a ela em inúmeros aspectos, inclusive.
O materialismo histórico é uma concepção social filosófica, desenvolvida por Marx e Engels, que diz ser o modo de produção econômico, o fator que determina o desenvolvimento histórico e sociocultural de uma sociedade.
Tal método dialético possibilita a compreensão e explicação dos problemas e das contradições que envolvem a produção de explicações sobre os fenômenos sociais, ou seja, a dialética torna-se uma possibilidade à reflexão da prática educativa, dentre outros casos que serão abordados mais à frente.