O acesso venoso central (AVeC) envolve um cateter de grosso calibre inserido em uma veia no pescoço, na parte superior do tórax ou na área da virilha (femoral) para administrar fármacos que não podem ser administradas por boca ou por acesso venoso convencional (cânula ou tubo em veia do braço).
Como fazer o Acesso Venoso Central?
Veia antecubital.
O tempo de permanência do cateter venoso central é variável e deverá levar em consideração a necessidade de infusão por veia central. Com cuidados rigorosos, a permanência pode ser de 30 dias, o que implica o aumento da frequência das complicações tardias.
Programa para Prevenção de Infecção Associada a Cateter Venoso Central
A febre é o achado clínico mais sensível, mas não é específico. De qualquer forma, infecção deve ser sempre suspeita em pacientes com cateter venosos central e febre. A presença de eritema ou secreção purulenta no local de saída do cateter é um achado mais específico, mas menos sensível.
A infecção no sangue corresponde à presença de microrganismos no sangue, principalmente fungos e bactérias, o que leva ao surgimento de alguns sintomas como febre alta, diminuição da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos e náuseas, por exemplo.
Uma infecção da corrente sanguínea pode ocorrer quando bactérias ou outros germes penetram por um “cateter central”, chegando ao sangue.
Utilizar barreira máxima estéril no momento da inserção do cateter central:
Bacteremia é a presença de bactérias na corrente sanguínea. A bacteremia pode resultar de atividades comuns (como escovação vigorosa dos dentes), de procedimentos médicos ou dentários, ou de infecções (como pneumonia ou infecção do trato urinário).
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A infecção da corrente sangüínea relacionada à cateter ocorre quando o germe presente no local de inserção atinge a corrente sangüínea, resultando em bacteremia, que quando não contida, provoca infecção com grave comprometimento clínico, podendo resultar em septicemia.
O sangue chega ao coração pelas veias pulmonares e entra no átrio esquerdo. Passa para o ventrículo esquerdo e é bombeado pela artéria aorta para o resto do corpo.
Os cateteres venosos centrais e cateteres umbilicais são os principais fatores de risco para esta complicação, que contribui significativamente com a morbidade, custos e prolongamento da hospitalização.
Conceituação Taxa de densidade de incidência de infecção pri- mária de corrente sanguínea laboratorial (com con- firmação microbiológica) – IPCSL, associada à utili- zação de CVC em pacientes internados em UTI A- dulto, por 1000 cateteres-dia.
A densidade de incidência (DI) das IRAS foi calculada pela relação do número de infecções com pacientes ou dispositivos‐dia, multiplicadas por 1.
A ocorrência de uma infecção dependerá principalmente da relação de desequilíbrio entre três fatores, os quais incluem a condição clínica do paciente, a virulência e inoculo dos micro-organismos e fatores relacionados à hospitalização (procedimentos invasivos, condições do ambiente e atuação do profissional de saúde).
2. DENSIDADE DE INCIDÊNCIA: O número de casos novos da doença que ocorreram num período específico de tempo numa população de risco durante todo intervalo.
INCIDÊNCIA: A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a idéia de intensidade com que acontece uma doença numa população, mede a freqüência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população.
Taxa de infecções hospitalares no Brasil atinge 14% das internações. No Brasil, estima-se que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações, de acordo com o Ministério da Saúde. O simples ato dos profissionais de saúde lavarem as mãos é fundamental para evitar essas infecções.
A taxa de incidência é o número de novos casos de uma doença, dividido pelo número de pessoas em risco. A taxa de prevalência é calculada usando o número de indivíduos afetados em determinado momento, dividido pelo número total de pessoas.
A taxa de incidência de dengue foi calculada como o número de casos novos da doença (clássica e hemorrágica) notificados ao Sinan dividido pela população residente no local e ano, multiplicado por 100 mil habitantes.