Em suma, para ser considerado um bom cidadão, o homem precisava ser virtuoso, responsável, devia explicações à comunidade, falava livremente e respeitava as leis vigentes.
Porém, o conceito de cidadania dos atenienses não englobava, de fato, a maioria da população. Somente os homens livres, de pai e mãe ateniense, maiores de 18 anos e nascidos na cidade eram considerados cidadãos. As mulheres, escravos e estrangeiros não desfrutavam de nenhum tipo de participação política.
Após cumprir os dez anos estabelecidos pela lei criada por Clístenes, o indivíduo tinha todos os seus direitos políticos recuperados. Dessa forma, o ostracismo pretendia evitar sanções de natureza repressora que fossem estritamente contrárias à diversidade de opinião.
Os reis da cidade-Estado de Esparta governavam através de um sistema conhecido como diarquia, onde dois reis de família diferentes governavam com iguais poderes. ... Os dois reis tinham poderes absolutamente iguais nas atribuições religiosas, políticas, administrativas e judiciárias.
Eram os cidadãos espartanos que permaneciam à disposição do exército ou dos negócios públicos. Em geral, não podiam exercer o comércio nem vender suas terras, sendo sustentados pelos servos.
Os periecos tinham liberdade de locomoção, diferentemente dos hilotas, e trabalhavam em diferentes ofícios como comerciantes, ferreiros, produtores de armas para as tropas espartanas e em outras atividades econômicas não realizadas pelos esparciatas.
Os hilotas (em grego Εἱλῶται "Heílotai" ou "Heílotes") eram os servos da Grécia. Diferentemente dos escravos, os hilotas eram propriedade do Estado, que administrava a produção econômica. Durante a Cripteia um grupo de jovens espartanos era designado para assassinar líderes em potencial entre os hilotas.
O principal órgão político, administrativo e judiciário de Esparta era o “Conselho de Anciãos”, também chamado de Gerúsia, composto por 28 gerontes com mais de 60 anos de idade e que já haviam cumprido suas obrigações militares, associados a um colegiado de cinco magistrados (éforos), e dois reis (diarquia), que ...
No que diz respeito às instituições políticas, depois da adoção dos regimes monárquico e aristocrático, em Atenas criou-se uma forma de governo democrática. ... Já em Esparta, as questões políticas eram de obrigação de um conjunto de 28 homens, maiores de 60 anos, que formavam a Gerúsia.
Ao contrário dos esparciatas, os periecos podiam dedicar-se ao comércio e à indústria artesanal. A segunda camada social era composta por populações livres, porém sem direitos políticos, embora lhes coubesse administrar as comunidades, fora da cidade de Esparta; onde viviam.
Esparta venceu a Guerra do Peloponeso após a rendição de Atenas em abril de 404 a.C.. As condições de paz foram desastrosas para a cidade de Atenas, enquanto Esparta se convertia no centro hegemônico da Grécia. Seguiu-se imediatamente um golpe oligárquico em Atenas, apoiado por Esparta.
Mantendo suas diferenças de lado, eles decidiram se unir em uma aliança militar acertada em 481 a.C., na qual ficou estabelecido que a cidade de Esparta seria responsável por comandar exércitos terrestres em caso de uma nova invasão estrangeira. Atenas comandaria as forças marítimas.
Resumo sobre a Guerra do Peloponeso Esparta venceu Atenas, mas não teve forças para manter seu domínio sobre a Grécia Antiga e acabou derrotada pelos macedônicos.
A Guerra do Peloponeso foi resultado direto da disputa de interesses entre Atenas e Corinto, cidade aliada de Esparta e membro da Liga do Peloponeso. Essa disputa e as reclamações de Corinto forçaram Esparta a declarar guerra aos atenienses porque os espartanos não podiam perder sua aliança com Corinto.
A Guerra do Peloponeso foi um conflito que aconteceu de 431 a.C. a 404 a.C., sendo motivado pela rivalidade entre Atenas e Esparta, as duas maiores pólis da Grécia Antiga. ... O conflito teve como estopim o imperialismo ateniense e suas interferências em assuntos de interesse de Corinto, cidade aliada de Esparta.