A desigualdade social é um fenômeno caracterizado, sobretudo, pela diferença de renda entre a população. Não é um evento recente, mas se expandiu com o advento das relações comerciais e expansão da industrialização, ocorrida no Brasil na década de 30, período do governo provisório de Getúlio Vargas.
Historicamente, mostra-se, através de estatísticas, que os países “desenvolvidos” têm distribuição de renda mais eqüitativa que os “subdesenvolvidos”, bem como melhores indicadores sociais.
É possível sim que um país gere riqueza e ao mesmo tempo se desenvolva, sendo necessário gerar riqueza para se desenvolver. Visto de uma visão geral dos direitos humanos, a economia é mais importante, se não houver uma economia estável, não haverá como suprir as necessidades básicas dos direitos.
A desigualdade é maior na região Nordeste, onde a razão foi de 44,9 vezes, e menor na Sul (25). Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) se referem ao ano passado, mas só foram divulgados nesta quarta-feira (11).
A desigualdade econômica se caracteriza pela distribuição desigual de renda em determinada região, sendo influenciada por fatores históricos, sociais e pela falta de investimento em políticas sociais.
Um dos fatores que evidenciam a desigualdade social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza que atinge 12,2% dos 34 milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até ¼ do salário mínimo, afirma a pesquisa.
Nesse contexto,a desigualdade social se traduz em desigualdade escolar. ... A condição de pobre faz com que essas crianças e jovens não frequentem adequadamente a escola, tenham necessidade de trabalhar e abandonem seus sonhos de um futuro melhor e mais humano.
Desde que a distribuição de renda também afeta o estado de saúde, podemos observar a presença de um ciclo vicioso no país, no qual a desigualdade de renda afeta o estado de saúde. O estado de saúde precário por sua vez acarreta em perdas de rendimentos individuais, que contribuem para aumentar a desigualdade de renda.
Associe esse cenário a baixo acesso a medicina de ponta, má alimentação, tabagismo – cada vez mais comum nas classes baixas – e etilismo. Resultado: alta incidência de doenças, baixíssimas expectativa e qualidade de vida.
2 – Desigualdade Social Os impactos dessa situação são alarmantes: esgotos correndo a céu aberto, ligações ilegais na canalização que contaminam a água e lixo sendo jogado em locais inapropriados. Estes, são cenários que contribuem tanto para a proliferação de doenças quanto para a desigualdade social.