A ciência normal, segundo Kuhn, significa a pesquisa fomentada e baseada em uma ou mais realizações científicas do passado. As realizações científicas desempenham o papel de um exemplar que o primitivo sentido do paradigma.
Produz uma revolução científica quando um dos novos paradigmas substitui o paradigma tradicional. A cada revolução, o ciclo inicia de novo e o paradigma que foi instaurado dá origem a um novo processo de ciência normal. Kuhn afirma que "decidir rejeitar um paradigma é sempre decidir simultaneamente aceitar outro".
A ciência normal é um conceito utilizado na obra de Thomas Kuhn e define o período durante o qual se desenvolve uma atividade científica baseada num paradigma. Esta fase ocupa a maior parte da comunidade científica, consistindo em trabalhar para mostrar ou pôr à prova a solidez do paradigma no qual se baseia.
A ciência, entendida como historicamente orientada, desenvolve-se de acordo com as seguintes etapas:
Já na introdução, Kuhn apresenta a seguinte definição: “Considero “paradigmas” as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência”. (p.
Paradigma (do latim tardio paradigma, do grego παράδειγμα, derivado de παραδείκνυμι «mostrar, apresentar, confrontar») é um conceito das ciências e da epistemologia (a teoria do conhecimento) que define um exemplo típico ou modelo de algo. É a representação de um padrão a ser seguido.
De acordo com Thomas Kuhn quando uma anomalia parece ser algo a mais que um novo quebra-cabeça da ciência normal, é sinal de que iniciou a transição para a crise e para a ciência extraordinária.
Suas principais idéias: Os saltos qualitativos preconizados por Kuhn ocorrem nos períodos de desenvolvimento científico, em que são questionados e postos em causa os princípios, as teorias, os conceitos básicos e as metodologias, que até então orientavam toda a investigação e toda a prática científica.
Paradigmas inovadores. Paradigma da complexidade. Crise paradigmática educacional. quando os saberes eram guardados a sete chaves em mosteiros sombrios e taciturnos, e cujo acesso ao conhecimento da época era distante e desconhecido do povo, desprivilegiado da capacidade de saber ler.