As principais características clínicas da crise de abstinência das drogas deste grupo refletem uma hiperatividade autonômica (aumento da temperatura corpórea, aumento da frequência do coração e da respiração, aumento da pressão arterial, suor excessivo) associada à ansiedade, insônia, tremor e agitação.
A dependência de substâncias psicoativas é uma síndrome cujo elemento central é um desejo intenso de consumir a substância. Dois pontos devem ser observados: 1. Os critérios diagnósticos não divergem de acordo com a substância usada.
O alcoolismo, também conhecido como "síndrome da dependência do álcool", é uma doença que se desenvolve após o uso repetido de álcool, tipicamente associado aos seguintes sintomas (que não necessariamente ocorrem juntos): Compulsão: uma necessidade forte ou desejo incontrolável de beber.
Delirium Tremens: forma grave de abstinência, geralmente iniciando-se entre 1 a 4 dias após a interrupção do uso de álcool, com duração de até 3 ou 4 dias.
A manifestação mais grave da síndrome de abstinência é o delirium tremens, que ocorre 48 a 96 horas após a última ingesta de álcool e dura 3 dias, mas pode persistir até 14 dias.
O remédios mais utilizados são os antipsicóticos, como Haloperidol, Risperidona, Quetiapina, Olanzapina ou Clozapina, por exemplo. Já em casos de delirium causado por abstinência ao álcool ou drogas ilícitas, é indicado o uso de medicamentos sedativos, como Diazepam, Clonazepam ou Lorazepam, por exemplo.
Como identificar sintomas de abstinência do álcool?
Tratamento. O tratamento da síndrome de abstinência é óbvio: basta reiniciar a droga cuja retirada intempestiva foi responsável por ela. Com o reinício do tratamento os sintomas começam a melhorar já nas primeiras 24 horas.
Isso porque a eliminação e absorção da bebida depende de cada pessoa e de como o organismo consegue metabolizar o álcool. Aproximadamente 90% da substância é absorvida na primeira hora, mas a eliminação total pode demorar até 12 horas.
A síndrome da abstinência alcoólica (CID 10 - F10) é o conjunto de sintomas que surgem quando uma pessoa que tem o costume de ingerir grandes quantidades de álcool todos os dias e para de fazê-lo. Os principais sintomas são ansiedade, irritabilidade, depressão, fadiga, entre outros.
A Síndrome da Abstinência Alcoólica é o conjunto de manifestações causadas pela suspensão abrupta do consumo de álcool em pacientes com uso crônico da bebida, levando a um conjunto de sinais e sintomas específicos. Discutiremos a seguir a fisiopatologia, as manifestações e o tratamento desta síndrome.
Depois de parar de beber, a resposta do seu sistema imunológico será reforçada ao longo do tempo. O álcool é um diurético, o que significa que faz com que a água saia do corpo. Não tanto "causa" como "força". Em suma, é severamente desidratante.
Fígado precisa de dois dias para se recuperar após consumo excessivo de álcool. Homens e mulheres que consomem bebida alcoólica devem ficar três dias da semana sem álcool. Segundo médicos do Royal College of Physicians (RCP), no Reino Unido, esse é o tempo que o fígado precisa para se recuperar.
Cerca de 10% do álcool ingerido é excretado pelos rins enquanto apenas 1% é eliminado pela evaporação, ou seja, pela respiração, o suor e as lágrimas. O resto se elimina graças ao metabolismo do fígado. Um fígado que funciona adequadamente é capaz de metabolizar cerca de 10 ml de álcool por hora.
Para combater esses efeitos provocados pelo uso excessivo do álcool, o Dr. Geraldo Magalhães sugere a ingestão de muito líquido, principalmente água e eletrólitos – que é o sódio, potássio e o cloreto, que tem o efeito do soro. Além de ingerir alimentos leves, sem muita gordura.
A concentração de álcool é maior nos destilados, mas quem bebe uma quantidade grande de cerveja também tem ressaca. Verdade: comer um doce corta o efeito do álcool. Sim! Com o açúcar o corpo funciona mais rápido, ajuda a quebrar o álcool e ainda anima.
“Quando a pessoa ingere muito álcool, o fígado perde a capacidade de sintetizar a substância e metabolizar a glicose, o que leva a uma intoxicação aguda de álcool no organismo e, consequentemente, ao coma alcoólico”, explica Rogério Alves, hepatologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Quando o etanol se liga ao receptor GABAérgico (canal de cor azul-violeta mostrado na imagem do centro), ele promove uma facilitação da inibição GABAérgica. O resultado é um efeito muito mais inibitório no cérebro, levando ao relaxamento e sedação do organismo.
Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool também é considerado uma droga psicotrópica, pois ele atua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência.
O excesso de álcool no corpo afeta principalmente o cérebro: há uma distorção da percepção, a capacidade de discernimento é perturbada, a concentração diminui. Ao mesmo tempo, reduz a timidez. Talvez surja um agradável sentimento de despreocupação.
O álcool é um depressor do sistema nervoso central, ou seja, uma substância que diminui a atividade do cérebro, alterando a ação de neurotransmissores, como o ácido gama-aminobutírico, o glutamato e a serotonina. Conforme a pessoa ingere a bebida, o organismo reage de uma determinada forma, seguindo alguns estágios.
A ação antioxidante favorece mecanismos de defesa do organismo e combatem fatores oxidantes, tais como radicais livres e o LDL (colesterol ruim). Contudo, o consumo responsável da cachaça também possui influência positiva em fatores psicológicos.
O efeito do álcool na plasticidade do sistema nervoso Nesse sentido, estudos apontam que altas doses de álcool podem levar à interrupção da criação de novos neurônios. Acredita-se, ainda, que é esse processo disruptivo que leva a lesões em áreas intimamente ligadas a funções cognitivas importantes, como a memória.