Para a avaliação da dor, são utilizados instrumentos específicos, definidos pelo enfermeiro de acordo sua avaliação, levando-se em consideração a condição clínica do paciente, faixa etária e nível de consciência.
O uso da escala possibilitou que os enfermeiros percebessem a dor como o quinto sinal vital, permitiu-lhes acompanhar a eficácia do cuidado e humanizá-lo. Pode-se inferir que a avaliação da dor por meio de uma escala facilita a tomada de decisões do enfermeiro, favorecendo o cuidado atento às necessidades do paciente.
Em resumo, atualmente, a dor é considerada um sinal vital, tão importante quanto os outros e deve sempre ser avaliada num ambiente clínico, para se empreender um tratamento ou conduta terapêutica. A eficácia do tratamento e o seu seguimento dependem de uma avaliação e mensuração da dor confiável e válida.
A necessidade da dor ser reconhecida como 5° sinal vital foi citada pela primeira vez em 1996 por James Campbell (Presidente da Sociedade Americana de Dor). Seu objetivo foi de elevar a conscientização entre os profissionais de saúde sobre o tratamento da dor.
Após uma cirurgia, é comum haver dor e incômodo no local que foi manipulado, por isso, o médico pode recomendar o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, que ajudam a controlar a dor e o inchaço local, como dipirona, paracetamol, tramadol, codeína, ibuprofeno ou celecoxibe, o que vai depender da ...
A Escala Visual Analógica – EVA consiste em auxiliar na aferição da intensidade da dor no paciente, é um instrumento importante para verificarmos a evolução do paciente durante o tratamento e mesmo a cada atendimento, de maneira mais fidedigna.
A dor pode ser aguda ou leve, constante ou intermitente, latejante ou estável. Às vezes, pode ser muito difícil descrever a dor. Pode-se sentir num só local ou sobre uma área extensa. Sua intensidade pode variar de leve a intolerável.
Nos últimos 41 anos a definição de dor adotada pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) e divulgada amplamente pelo mundo conceituava a dor como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada a uma lesão tecidual real ou potencial, ou descrita nos termos de tal lesão”.
Na medula espinhal existem basicamente duas vias ascendentes para a condução da dor até o cérebro: Via neoespinotalâmica: conduz a dor somática, bem-localizada, através de poucas sinapses; Via palioespinotalâmica: conduz a dor visceral, de localização precária, através de sinapses.
Dor fisiológica: nesse tipo de dor, o estímulo é transitório e induz a respostas rápidas com o objetivo de proteção. Exemplo: a sensação provocada ao tocar um objeto quente faz-nos retirar a mão dele e, assim, evitar um dano maior, como uma queimadura.
Já a DOR LENTA é conhecida também como "dor em queimação", "dor crônica" ou "dor pulsátil", e está associada a uma lesão mais grave dos tecidos. Ela pode levar a um sofrimento prolongado, e pode ocorrer tanto na pele quanto em órgãos mais profundos.