O que é dilatação e como funciona o processso? Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
Ao tempo medido por um observador que está em repouso em relação ao relógio com o qual ele realiza a medida chama-se tempo próprio. A Teoria da Relatividade Restrita postula que a velocidade da luz é a mesma para todos os referenciais inerciais, independente da velocidade da fonte ou do observador que realiza a medida. Como a velocidade é a relação entre a distância percorrida pelo tempo de viagem, para que o postulado acima seja válido, é necessário que o tempo (e também as medidas de comprimentos) se altere em função do movimento do observador. O modo de calcular esta variação é através das Transformações e Lorentz. A fórmula é: T = [t – (v/c²) x] / raiz(1-v²/c²) Onde T e t são os tempos medidos em 2 referenciais que se movimentam um relação ao outro com uma velocidade relativa v. Isso produz a quebra de simultaneidade, ou seja, eventos sucessivos para um observador podem ser simultâneos para outro. A Teoria da Relatividade Restrita não afirma que qualquer objeto se contrai fisicamente quando se move. A medição será menor porque os observadores não têm a mesma noção de SIMULTANEIDADE. A contração não existiria “realmente”, já que não será confirmada por um observador que se move com o objeto, ou seja, que mede seu “comprimento próprio”, embora, ao mesmo tempo, ela “exista” para um observador que em “repouso próprio” esteja observando o movimento relativo do objeto, já que tal contração pode, em princípio, ser demonstrada INDIRETAMENTE com ajuda de um relógio. Ou seja, pela Teoria da Relatividade Restrita, embora a contração dos comprimentos não corresponda a nenhum processo físico real, ela seria um “efeito real”, conseqüência da RELATIVIDADE DA SIMULTANEIDADE. . Pela Teoria da Relatividade Restrita todos os objetos materiais estariam sempre viajando a uma mesma velocidade total, parte do movimento no espaço tridimensional, que nos é familiar pela experiência direta e a outra parte no tempo que é tratado como uma dimensão real e objetiva constituindo um continuum espaço-temporal de quatro dimensões. A soma das componentes das velocidades no espaço tridimensional com a quarta, ou seja, a componente temporal terá sempre como resultado a velocidade da luz. Para velocidades espaciais muito altas, próximas à velocidade da luz, teremos uma correspondente velocidade da passagem do tempo muito baixa. Todos os objetos materiais que estão em repouso relativo movem-se através do tempo, ou seja, “envelhecem”, exatamente no mesmo ritmo, ou à mesma “velocidade temporal”. Se um objeto material se move através do espaço tridimensional, em relação a um observador qualquer, isso significa que uma parte de seu movimento através do tempo para este mesmo observador tem de ser redistribuída. A redistribuição do movimento total do objeto, para este observador, ou seja, suas componentes de velocidade no espaço tridimensional e no tempo, implicam que o objeto viajará mais devagar através do tempo do que outros objetos mais lentos, uma vez que uma parte do seu movimento total, no espaço e no tempo, está sendo usada na viagem através do espaço diminuindo conseqüentemente sua componente de movimento no tempo. È isso que faz o tempo se dilatar para os observadores em movimento. Este raciocínio produz paradoxos insolúveis como o paradoxo dos gêmeos ou do tempo.