Qualquer pessoa pode contar histórias desde que goste de ler, tenha uma boa dicção, goste de inovar, não tenha medo de errar e tenha sempre em mente que suas palavras terão uma importância enorme, darão vida aos pensamentos de um autor e poderão motivar mudanças significativas tanto para crianças quanto para adultos.
A contação de história surgiu antes mesmo da escrita, pois, desde o princípio a humanidade sentia a necessidade de repassar, através da oralidade, fatos históricos que faziam parte do passado de cada povo. ... As histórias passadas respeitavam os costumes de uma determinada comunidade.
Gente de todos os lugares conta histórias para divertir, ensinar, relembrar ou apenas passar o tempo. As pessoas começaram a contar histórias muito antes de a escrita ter sido inventada. ... Mesmo assim, todos os povos do mundo mantêm a tradição de contar histórias oralmente.
Contar histórias é a mais antiga das artes. ... O ato de contar uma história, além de atividade lúdica, amplia a imaginação e ajuda a criança a organizar sua fala, através da coerência e da realidade. O ver, sentir e ouvir são as primeiras disposições na memória das pessoas. Contar histórias é uma experiência de interação.
Para ser contador de histórias não é necessário ter ensino superior, mas é preciso ter a sensibilidade e o prazer de oralizar narrativas. "Os melhores contadores de histórias, para mim, muitas vezes, não sabem nem ler. Então, para ser contador de histórias não é preciso ter formação acadêmica.
Narrador é aquele que conta a história. Ele pode fazer parte da história, ou apenas contá-la para o leitor. Quando o narrador faz parte da história, isto é, quando também é uma personagem, dizemos que é um narrador em primeira pessoa.
A contação de histórias na educação infantil desperta a curiosidade, estimula a imaginação, desenvolve a autonomia e o pensamento, proporciona vivenciar diversas emoções como medo e angústias, ajudando a criança a resolver seus conflitos emocionais próprios, aliviando sobrecargas emocionais.
Enquanto uma história é contada, o ouvinte experimenta uma atividade cerebral similar à dos outros ouvintes e à de quem conta a história. Em narrativas de emoção intensa, o cérebro libera dopamina, neurotransmissor envolvido no controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição, sono e memória.
7 dicas para ser um bom contador de histórias para os pequenos