Nos países em que são encontradas, as onças-pintadas ficam em ambientes de florestas e em ambientes abertos. No Brasil, podemos observá-las, por exemplo, na Amazônia, na Mata Atlântica, no Pantanal e no Cerrado.
As principais ameaças à espécie são a perda e fragmentação de habitat associadas principalmente à expansão agrícola, mineração, implantação de hidrelétricas, ampliação da malha viária e a eliminação de indivíduos por caça ou retaliação por predação de animais domésticos.
Ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado. São animais de hábitos solitários, tendo maior atividade ao entardecer e à noite.
Apesar de habitar o continente americano, a onça-pintada descende de felinos do Velho Mundo. Cerca de 2,87 milhões de anos atrás, a onça-pintada, o leão e o leopardo compartilharam um ancestral comum na Ásia.
Sartorello contextualiza que o Brasil tem a maior densidade populacional de onças-pintadas do mundo (com uma estimativa de cerca de 50% dos animais de todo o planeta). Incluindo a Mata Atlântica, somam-se mais de 20 mil indivíduos distribuídos por outros biomas brasileiros.
Segundo o estudo do ICMBio, a onça-pintada ocupa 89% da extensão da Amazônia, mas apesar dessa ampla distribuição a população da espécie é de menos de 10 mil indivíduos.
A devastação da Mata Atlântica quase exterminou toda a população de micos-leões-dourados. Originalmente, a espécie era encontrada em todo o litoral fluminense, chegando até o Espírito Santo.
Animal Onça-pintada/Reino
A onça-pintada exerce importante função ecológica para a manutenção do equilíbrio dos ambientes onde ocorre, principalmente por regular o tamanho das populações de suas espécies presas como, por exemplo, queixadas, capivaras e jacarés. É um animal que exige extensas áreas preservadas para sobreviver e se reproduzir.