Experiência religiosa, experiência mística ou experiência espiritual é uma experiência subjetiva em que um indivíduo tem um encontro ou uma união com uma entidade divina, ou ter tido contato com uma realidade transcendental.
Atualmente, porém, os neurocientistas defendem que se pode estudar de um ponto de vista objetivo as experiências religiosas por meio de metodologias de neuro-imagem e de visualização in vivo da atividade cerebral. Este artigo pretende analisar se é possível descrever a experiência religiosa em termos neurológicos.
Resposta: O sentido fundamental é estabelecer uma relação com a realidade espiritual, em que o ser humano pode se sentir confortável pois não precisa se expressar através da linguagem falada, estando mais próximo de uma entidade Divina.
Faz uma experiência "religiosa" o homem que reconhece brotar do Amor a totalidade do seu ser, a sua existência, a norma das suas ações, o sentido e o fim do seu destino. O "lugar", por assim dizer, do reconhecimento dessa dependência é a oração, diálogo entre o "eu" humano e o "tu" divino.
Não deixemos a doutrina de lado em interesse de assuntos mais "práticos," mas entendamos que a doutrina repreende, corrige e ensina o caminho da justiça. Sobretudo, ela nos coloca face a face com o próprio Deus vivo, em quem vivemos, nos movemos e temos a nossa existência. Ficar sem doutrina é ficar sem Deus.
Para Giovanetti, o termo "religiosidade" "implica a relação do ser humano com um ser transcendente", ao passo que o termo "espiritualidade" "não implica nenhuma ligação com uma realidade superior" (2005:136). Para esse autor, a espiritualidade significa a possibilidade de uma pessoa mergulhar em si mesma.
A neurociência tem demonstrado que a experiência religiosa estimula circuitos cerebrais do neurotransmissor dopamina, os mesmos circuitos que são considerados disfuncionais em transtornos neuropsiquiátricos em que a hiperreligiosidade faz parte do quadro clínico, como é o caso da epilepsia do lobo temporal, ...
Neurociência é o campo científico que se dedica ao estudo do sistema nervoso. Esse aparelho é formado por cérebro, medula espinhal e nervos periféricos – que são os objetos de pesquisa dos neurocientistas.
O sagrado impõe uma renovada abordagem do fenômeno religioso. A religião não se restringe a uma modalidade social, mas, além desta premissa, também se configura num sistema simbólico reunido em torno da experiência do concreto, não só na dimensão da sociedade, mas também de cada e qualquer indivíduo desta sociedade.
Sagrado é todo aquele espaço, objeto, símbolo, que tem um significado especial para uma pessoa ou grupo. Profano é tudo que não é sagrado, toda a vida comum do dia a dia, os fatos e atos da rotina.