A presença de atrofia pode estar associada à infecção e o tratamento da bactéria melhora o quadro histológico. Se a atrofia for muito acentuada ou estiver presente no corpo e não no antro gástrico, deve-se pensar na hipótese de gastrite autoimune, mas isso pode ser bem investigado por um gastroenterologista.
A atrofia das glândulas gástricas pode seguir-se à gastrite, mais frequentemente gastrite crônica antral (algumas vezes referida como de tipo B). Alguns pacientes com atrofia gástrica apresentam anticorpos contra células parietais, geralmente em associação com gastrite de corpo (tipo A) e anemia perniciosa.
A metaplasia intestinal é uma alteração que faz parte da cascata do câncer gástrico, sendo seu segundo estágio (anterior à displasia e posterior a atrofia glandular). Essa cascata é frequentemente desencadeada pelo H. Pylori e sua erradicação diminui a chance de evolução para malignidade.
As causas da metaplasia intestinal ainda está sendo investigada, no entanto, esta condição provavelmente é causada por uma combinação entre hábitos de alimentares ricos em alimentos com sal e pobres de vitamina C, uso de cigarro e infecção pela bactéria H. pylori.
A gastrite atrófica é uma condição que pode se desenvolver a partir da inflamação do revestimento do estômago. No geral, esse tipo de inflamação é provocado por infecções bacterianas habitualmente colonizadas na mucosa do estômago: a Helicobacter pylori, comumente conhecida como H.
A gastrite atrofica e a metaplasia são lesões consideradas precursoras do câncer gástrico. Aumentam a change de desenvolver o câncer, sendo necessário um acompanhamento medico com endoscopias de controle, assim como o tratamento e erradicação do H. Pylori.
A metaplasia intestinal do tipo incompleta é uma alteração nas células do estômago e necessita de acompanhamento médico mais de perto, pois o risco de evoluir para alterações mais graves como displasia e neoplasia é maior do que no caso da completa.
Infelizmente não há um tratamento específico. Deve-se no entanto pesquisar a presença de H. pylori e tratá-lo; avaliar necessidade de reposição de vitamina B12; e acompanhamento endoscópico para pesquisar lesões (pólipos, depressões, elevações e ulcerações na mucosa) que possam ser tratadas precocemente.
Os pacientes com gastrite atrófica autoimune podem ser assintomáticos, mas a maioria apresenta dispepsia com sofrimento pós-prandial e podem apresentar indigestão, refluxo ácido, dor em abdome superior, gases frequentes, saciedade precoce ou falta de apetite e perda de peso.