Orô é uma divindade masculina que representa a ancestralidade dos Homens, é um Deus similar à Iyámi, o Culto a Orô representa o culto indireto a Ikú, é um dos cultos aos mortos, Deus da Destruição é considerado como o portal para a ressurreição.
Esse ritual é um dos mais importantes e tem como significado o religar, o conectar. De acordo com a nota, o iniciado, por meio desse processo, recebe o oxu (uma forma cônica) no seu ori (cabeça), para se estabelecer a comunicação com seu Sagrado (Orixá).
[2] Expressão usualmente utilizada pelos membros do terreiro para se referir ao momento que estão no ambiente religioso, limpando, brincando, orientando e realizando outras atividades litúrgicas.
Um boa Ekedi tem que estar sempre atenta ao menor gesto do seu Babalorixá/Iyalorixá, dar ritmo a Casa coordenando funções, observando e sendo os olhos de seu zelador.
Após esse processo, de volta ao terreiro, é feito a raspagem total de cabelos, simbolizando o nascimento e são feitos as curas, para preparar o corpo e cabeça da pessoa para receber a energia enorme do orixá (Não significa que a pessoa vai incorporar o orixá), e a pessoa recebe o seu quelé.
O candidato à iniciação é mantido confinado em um quarto por 21 dias. Ele (ou ela) tem a cabeça raspada e recebe marcas no braço ou na cabeça, geralmente feitas com espinhas de peixe. Essas cicatrizes simbolizam a porta de entrada do orixá durante a incorporação.
Iyá Tebexê: responsável e porta voz do Orixá patrono da casa. Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos Ilùs, os instrumentos musicais sagrados. Se um autoridade de outro Axé chegar ao Ilê, o Alagbê, tem de lhe prestar as devidas homenagens "dobrar o Ilù".