Segundo ele, a moral dos fracos corresponde aos modos de ser daqueles que se submetem facilmente a uma regra estabelecida, que não criam nem modificam, pois não se sentem capazes de transformar algo, portanto apenas aceitam e seguem ordens.
A moral é uma forma de lidar com a vida a partir da valoração do mundo, o dilema da moral dos fracos e da moral dos fortes é que a primeira tem valores morais como dados imutáveis, já a segunda os considera como criações instintivas, explosivas.
Moral de escravos é o inverso da moral do senhor. Como tal, ela é caracterizada pelo pessimismo e cinismo. Moral dos escravos é criada em oposição ao que os valores da moral mestre consideram como 'bom'. Moral de escravos não visa exercer sua vontade pela força mas pela cuidadosa subversão.
Enquanto toda moral nobre nasce de um triunfante Sim a si mesma, já de início a moral escrava diz Não a um 'fora', um 'outro', um 'não-eu' – e este Não é seu ato criador (...) este necessário dirigir- se para fora , em vez de voltar-se para si – é algo próprio do ressentimento (...)
A principal diferença entre moral e ética é esta: a moral é o conjunto de regras que diz às pessoas o que é certo e o que é errado, enquanto a ética é uma reflexão sobre a moral (ou filosofia da moral).
2. A transvalorização da moral proposta por Nietzsche é: ... d) É a superação da moral tradicional, para que os atos do homem forte não sejam pautados pela mediocridade das virtudes estabelecidas.
A Genealogia da Moral tece uma crítica à moral vigente a partir do estudo da origem dos princípios morais que regem o Ocidente desde Sócrates.
Resumo. A genealogia de Nietzsche consiste num estudo feito por ele a respeito dos valores bom e mau. Neste estudo ele descobre que elas estão ligadas a divisão de classes, onde o bom está ligado à classe dominante e mau a classe plebeia.
A "moral dos escravos" nega a vontade e o desejo, enquanto a "moral dos senhores" se relaciona com aqueles que afirmam a vida. Importante notar que o termo escravo deve ser entendido aqui não no sentido social, mas psicológico. Devido à força do número, a mediocridade do rebanho venceu.
Nietzsche afirma que existem apenas dois tipos de moralidade: "a moralidade do senhor" e a "moralidade do escravo". A "moralidade do senhor" apoia as suas decisões sobre as consequências, enquanto a "moralidade do escravo" apoia-se na escala de intenções.