A erupção dentária é um processo fisiológico no qual um dente em formação migra de uma posição intraóssea dentro dos maxilares e atinge uma posição funcional na cavidade bucal.
QUANDO HÁ ATRASO NA ERUPÇÃO DENTÁRIA?FATORES LOCAISFATORES SISTÊMICOSTecido cicatricial mucoso: trauma/cirurgiaNutriçãoFibromatose Gengival / Hiperplasia GengivalRaquitismo resistente à vitamina DDentes SupranumeráriosDoenças endócrinas (hipotireoidismo, hipopitutarismo, hipoparatiroidismo, pseudohipoparatiroidismo)
Erupção dentária é o processo pelo qual o dente se desloca do local onde se inicia seu desenvolvimento (cripta óssea) até alcançar o plano oclusal funcional....
O eritema, o edema e o prurido gengival presentes durante a erupção dos dentes decíduos podem estar relacionados à presença de imunoglobulina E (IgE) nos tecidos circunvizinhos aos dentes em erupção.
d) tração do ligamento periodontal: há evidências de que células e fibras do ligamento periodontal exerçam forças de tração, as quais desta forma auxiliam o movimento axial do dente, ajudando assim o processo de erupção dentária.
Sequência de erupção Os incisivos centrais inferiores e os incisivos centrais superiores geralmente nascem primeiro, de acordo com a ADA, e são seguidos pelos incisivos laterais (os dentes logo ao lado dos dentes frontais superiores e inferiores).
Os fatores locais relacionados na literatura em relação à alteração da cronologia de erupção dentária são: presença de tecido cicatricial mucoso, fibromatose e hiperplasia gengival, tumores, lesões ou anquiloses nos dentes decíduos, perda prematura dos dentes decíduos, dentes decíduos impactados, erupção ectópica, ...
O primeiro dente de leite nasce por volta dos 6 meses de vida, ficando a dentição decídua totalmente erupcionada até cerca dos 3 anos.
Além disso, durante a fusão do epitélio reduzido do órgão do esmalte com o epitélio oral, no período da erupção, há a liberação de IgE, o que pode desencadear uma reação de hipersensibilidade local – fato este que, às vezes, pode provocar febre na criança.
A febre associada à erupção decorre do processo local no qual o dente em erupção exerce pressão sobre os tecidos fibrosos da gengiva e provoca lesões com consequente dor e processo in amatório irritando assim o nervo trigêmeo que, por sua vez, estimula o centro de regulação da temperatura.