Segundo Hume, o conhecimento adquirido mediante as inferências causais apoiam-se em bases ilógicas, portanto inexplicáveis pela razão. Esse estudo tem como objetivo expor a crítica que Hume faz ao sistema causal de explicação dos eventos e o caminho que Hume percorreu para compor sua conclusão.
"A necessidade permanece como um grau de probabilidade (certeza) na expectativa dos efeitos" (§ 83). Eis, em matéria de causalidade, um subjetivismo bem determinado. E ninguém pode, sendo consequente, chegar a alguma conclusão se não vê na realidade objetiva a fonte das nossas sensações.
A partir das reflexões de Hume, sobre o raciocínio causal, onde um determinado acontecimento ou fato, pode gerar outro, sendo todos os conhecimentos partem do hábito e dos costumes, bem como as aprendizagens.
1-As ideias, para Hume, são imagens fracas das impressões, elementos secundários na ordem das percepções e que, por essa razão, não poderiam ser consideradas inatas.
Devemos ter em mente que relações de ideias são afirmações que podemos determinar seu valor de verdade a priori e que, para Hume, toda afirmação dessa natureza é (se for verdadeira) necessariamente verdadeira ou (se for falsa) é uma falsidade necessária.
O homem é o maior inimigo do homem; O trabalho e a pobreza são o destino da maioria; A natureza é sempre maior que a teoria; A razão é escrava das paixões.