Quando uma via aérea avançada (por exemplo, intubação, máscara laríngea) estiver instalada, um profissional irá administrar compressões torácicas contínuas e o segundo irá aplicar uma ventila- ção a cada 6 a 8 segundos, cerca de 8 a 10 ventilações por minuto, em vítimas de qualquer idade.
Para os pacientes com parada cardíaca, ressuscitação cardiopulmonar deve ser prioridade. Em 2015, a American Heart Association alterou a recomendação para a taxa de compressão torácica de “pelo menos” 100 compressões por minuto para 100-120 compressões por minuto.
Definida a PCR, as manobras de RCP devem ser iniciadas de imediato, com 30 compressões torácicas alternadas com 2 ventilações assistidas enquanto o paciente não for intubado. Após a intubação, não existe mais a necessidade de sincronismo.
SEQUÊNCIA DO SBV EM ADULTOS: C: corresponde a Checar responsividade, Chamar por ajuda, Checar o pulso e a respiração da vítima, Iniciar Compressões (30 compressões); A: abertura das vias aéreas; B: boa ventilação (2 ventilações); D: desfibrilação, neste caso, com o desfibrilador externo automático (DEA).
A massagem cardíaca é recomendada quando há parada cardiorrespiratória, que acontece quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para manter o cérebro e os demais órgãos funcionando, deixando a pessoa inconsciente.
A amiodarona passa a ser recomendada como o primeiro antiarritmico a ser utilizado no tratamento da FV/TV sem pulso, sendo a dose inicial de 300 mg IV em bolus, seguida, se necessário, por uma nova dose de 150 mg IV, após 5 minutos.
A rapidez com que a desfibrilação é realizada é o principal determinante do sucesso da reanimação. Em eventos de PCR presenciados por equipe dotada de desfibrilador (DEA) a sobrevivência chega a 90% dos casos. ... Não há necessidade de treinamento específico em reconhecimento e tratamento de arritmias para operação do DEA.
No caso do aparelho convencional, chamado de cardioversor, apenas médicos e enfermeiros podem manusear o desfibrilador. Por outro lado, o DEA é um aparelho bem mais simples, feito para funcionar de modo automático. Ele é intuitivo, podendo ser manuseado com segurança por praticamente qualquer pessoa.
Utilização do DEA
300 a 3.
As pessoas ao redor devem ser afastadas por certa distância porque a descarga elétrica pode causar fibrilação ventricular nelas. Se a fibrilação foi corrigida, a equipe médica deve averiguar o estado de consciência do paciente e se é necessário ou não administrar oxigênio.
A existência do DEA em ambientes públicos, segundo Ronei, é de extrema importância para melhorar o índice de sobrevivência das vítimas que sofrem PCR. Porém, o uso do aparelho não anula a ação do socorro especializado. “Ao chegar no local da ocorrência, os socorristas darão continuidade ao atendimento.
O choque pode funcionar quando o coração para de bombear sangue porque o órgão nessa situação começa a bater muito rápido e sem ritmo. É a chamada fibrilação ventricular. Como esse problema é responsável por 90% das paradas cardíacas, os médicos insistem para que locais públicos tenham desfibriladores à mão.
No caso, ele é usado em pacientes com casos de arritmia ou parada cardíaca e restabelece os batimentos normais. Quando o médico vai usá-lo, é necessário que as pessoas que estejam próximas se afastem por certa distância, já que a descarga elétrica pode causar fibrilação ventricular nessas pessoas.