E quem faz recria/engorda tem em média R$ 65,10/ha, ou seja, quase 5 vezes mais lucro por ha. Com menos eficiência, provavelmente produtiva e comercial, se percebe duas coisas: a rentabilidade é muito distante das fazendas de alto nível e mais ainda, a diferença de lucratividade entre as atividades é muito grande.
A fase de recria é a que retém os animais por mais tempo no Brasil, especialmente no subsistema tradicional de produção. Em animais abatidos por volta dos quatro anos, a recria pode prolongar-se por cerca de 30 meses, reduzindo-se para 10 a 12 meses na produção de novilhos precoces.
A recria é a fase do sistema de produção que é iniciada após o desmame das crias e se destina a prepará-las para a engorda ou para reposição. Tratando-se de animais para abate, o desejável é que esta fase não exista, isto é, que os animais passem diretamente do desmame para a fase de acabamento.
Através de pesquisa sabe-se que uma vaca consome de 1,8 a 2,2 quilos de matéria seca de volumoso para cada 100 quilos de peso vivo. Somando a matéria seca da ração concentrada com a do volumoso, uma vaca pode consumir de 2,5 a 4 quilos de matéria seca por dia para cada 100 quilos de peso vivo.
A redução do tempo de engorda e a otimização do espaço são alguns dos motivos da longa parceria entre pecuária e agricultura na propriedade. “Os animais ficam preso em confinamento em torno de 90 a 120 dias. Ultimamente a gente vem conseguindo um índice de ganho médio diário em torno de 1,6 kg por animal.
Diariamente, uma vaca em lactação consome cerca de 15 kg de matéria seca, o que corresponde a 3% do peso vivo de uma vaca de 500 kg. Diariamente, uma vaca em lactação consome cerca de 15 kg de matéria seca, o que corresponde a 3% do peso vivo de uma vaca de 500 kg.