A humanização é descrita, no campo da saúde, como uma aposta ético-estético-política. ... A Política Nacional de Humanização se pauta em três princípios: inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde, transversalidade e autonomia e protagonismo dos sujeitos.
Descrição: O que é? A Política Nacional de Humanização existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários.
Para isso, o HumanizaSUS trabalha com três macro-objetivos: Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições.
Transversalidade : Trata-se de concepções e práticas que atravessam as diferentes ações e instâncias, que aumentam o grau de abertura da comunicação intra e intergrupos e ampliam as grupalidades, o que se reflete em mudanças nas práticas de saúde.
Os resultados esperados após a implementação da Política Nacional de Humanização são, EXCETO: Implementação de atividades de valorização e cuidado. Atendimento acolhedor e resolutivo, baseado na ordem de chegada do cliente. As Unidades de Saúde garantirão os direitos dos usuários. Redução das filas e tempo de espera.
Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização . HumanizaSUS - Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 20p.
São propósitos da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS, EXCETO: a) Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as diretrizes da humanização.
Na prática, os resultados que a Política Nacional de Humanização busca são:
Por humanização entendemos a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores.
O segundo princípio é a indissociabilidade entre atenção e gestao, a proposta é cor responsabilizar o assistido pela saúde, logo as decisões devem ser tomadas em conjunto e todos devem conhecer como funciona a gestao dos serviços e redes de saúde, o terceiro é o protagonismo, corresponsabilidade e empoderamento dos ...
Na verdade, todos nós usamos o SUS todos os dias. Ao comprar alimentos ou ao comer em restaurantes, por exemplo, tem ali o dedo da Vigilância Sanitária. Ao tomar um remédio ou usar um cosmético, existe um registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, que determina que é dever do Estado garantir saúde a toda a população brasileira.
Até 1988, ano em que o SUS foi criado, a saúde pública ficava a cargo do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) e era coisa para poucos — estima-se que em torno de 45% da população brasileira era atendida pelo governo em meados dos anos 80.
A assistência à saúde desenvolvida pelo INAMPS beneficiava apenas os trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes, ou seja, não tinha o caráter universal que passa a ser um dos princípios fundamentais do SUS.