Geralmente resultantes de processos industriais, substâncias como o mercúrio, o chumbo e o cádmio são classificados como metais pesados e têm uma capacidade tóxica altíssima. Eles se acumulam no organismo e podem causar sérios problemas, como câncer ou outras doenças.
Quando descartado na natureza, metais pesados como mercúrio, chumbo, cádmio e níquel, que fazem parte da composição de alguns produtos elétricos e eletrônicos, podem entrar em contato com o solo, penetrando-o até poluir lençóis freáticos e, consequentemente, a água que consumimos.
Diversos metais pesados estão presentes nos eletrônicos que descartamos. Entretanto, chumbo, mercúrio e o cádmio estão em maior quantidade e são os mais perigosos para a saúde humana. Em geral, o longo contato com eles pode causar problemas motores e câncer. O mercúrio está presente principalmente em pilhas e baterias.
Dentro de equipamentos eletroeletrônicos jogados no lixo são encontradas matérias-primas preciosas, como ouro, prata, paládio, além de cobre e alumínio, mas apenas uma pequena parte desses metais é reciclada.
A maior parte do paládio em circulação no mundo é oriunda de jazidas de minérios da Rússia (principal produtor), África do Sul (maior reserva), Estados Unidos e Canadá.
As placas e chips de computadores e celulares têm quantidades muito pequenas de ouro, prata e platina que, acumulados, podem somar um valor considerável. Outros metais, além de partes e peças, podem ser recuperados e reaproveitados.
O lixo eletrônico causa diversos danos ambientais, sendo que os principais são contaminação por metais pesados, danos à saúde pública e redução do tempo de vida dos aterros.
Normalmente a produção de lixo eletrônico de um país é tem a ver com o seu consumo total de materiais eletrônicos, o que está diretamente relacionado com o seu desenvolvimento econômico. ... Quanto mais pobre for o país, certamente menos lixo eletrônico ele produzirá.