· Etzioni (apud Corrêa, 1977) apresenta três tipos de poder: o poder coercivo, o poder remunerativo e o poder normativo. · Murray Sidman (2001) apresenta dois tipos de controle (influência): a coerção e o controle não coercitivo.
A capacidade de influência é uma das habilidades essenciais para profissionais em todos os níveis. ... Desta forma, o poder é muito mais sobre a habilidade de influenciar, assim como conseguir desenvolver trabalhos fora das linhas de informação tradicionais.
Liderança carismática é uma organização ou forma de autoridade, baseada no carisma do líder. ... Max Weber definiu autoridade carismática (alemão: Charismatische Herrschaft) como "baseada na devoção a um específico e excepcional ato de heroísmo, ou a um carácter exemplar de uma pessoa, o que lhe legitima a autoridade".
"Na linguagem política, entende-se por legalidade um atributo e um requisito do poder, daí dizer-se que um poder é legal ou age legalmente ou tem o timbre da legalidade quando é exercido no âmbito ou de conformidade com leis estabelecidas ou pelo menos aceitas.
Max Weber acreditava que existiam três tipos de Autoridade (que ele define como o “poder legitimado por aqueles a ele sujeito”): autoridade carismática, autoridade tradicional e autoridade racional-legal.
O poder, para Weber, pode legitimar-se de três formas, uma estatuída, uma consuetudinária e outra afetiva, respectivamente as dominações: Legal, Tradicional e Carismática.
A verdade para Foucault é produzida a partir das relações de poder e sofre mudanças no decorrer da história. Por isso que poder e saber estão correlacionados, porque não há poder sem saber e não há saber sem poder, ou seja, o saber acaba sendo imposto pelo poder e o poder é fruto do saber.
Para compreender o que Foucault entendia por “poder” é preciso ter uma ideia de como os filósofos antes dele interpretavam o conceito: o pai da sociologia, Max Weber, por exemplo, acreditava que o poder do Estado consistia no “monopólio do uso legítimo da força física”; já o inglês Thomas Hobbes acreditava na ...
De acordo com Michel Foucault (2004) existe uma relação íntima entre o conhecimento e o poder dentro da coletividade. Segundo o filósofo, o discurso que ordena a sociedade é sempre o discurso daquele que detém o saber.
No quadro conceitual proposto por Foucault, portanto, governo é o modo concreto de uma governamentalidade específica e não necessária. Quer dizer, há um campo no qual certas formas de governo de si e dos outros tomam corpo, fornecendo sentido às relações e estabelecendo distinções e significações.
O poder não se coaduna com violência, mas é correlato da resistência. Enquanto há resistência, há poder, há embate de forças, há possibilidade de resposta, por isso onde há poder, há resistência.
Onde há poder, há sempre a possibilidade de resistir, de forma que poder e resistência capilarizam-se nas malhas do social em uma relação perpétua de forças, movimentos que não se anulam dialeticamente.
A FILOSOFIA DE FOUCAULT Foucault tratou de temas como loucura, sexualidade, disciplina, poder e punição, hoje vistos em várias áreas do conhecimento. Em História da Loucura, ele procura mostrar como o conceito de loucura mudou através dos tempos.
Com efeito, ser foucaultiano é também uma experimentação constante, ou seja, é ter coragem de repensar indefinidamente o mundo e a si mesmo mediante as várias linhas que se cruzam e se desprendem deste novelo que é o tempo presente.
Foucault avançou. Construiu a ideia de efeito "positivo" de poder - eis a originalidade da empreitada Foucaultiana. Ele admite que os efeitos de poder teriam uma dimensão positiva. Os efeitos de poder produzem subjetividade.