Dentro do caramujo, os miracídios progridem através de 2 gerações de esporocistos para se tornarem cercárias. As cercárias nadadoras livres são liberadas do caramujo e penetram na pele do hospedeiro humano. Durante a penetração, as cercárias perdem sua cauda bifurcada, tornando-se esquistossômulos.
A transmissão da esquistossomose ocorre quando o indivíduo infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. Em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários que vivem nas águas doces.
Os ovos eclodem na água e liberam uma larva chamada de miracídio, que nada ativamente até encontrar um caramujo do gênero Biomphalaria. Quando os miracídios entram no caramujo, eles sofrem modificações, tornando-se cercarias, e deixam o corpo do caramujo.
O parasito S. mansoni tem um ciclo de vida complexo que envolve um hospedeiro intermediário, o molusco aquático do gênero Biomphalaria, e um hospedeiro definitivo vertebrado (homem, podendo parasitar outros mamíferos).
A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, cujas formas adultas habitam os vasos mesentéricos do hospedeiro definitivo (homem) e as formas intermediárias se desenvolvem em caramujos gastrópodes aquáticos do gênero Biomphalaria.
Quando as fezes são eliminadas na água, os ovos eclodem e liberam larvas ciliadas denominadas miracídios. Elas penetram nos caramujos, os hospedeiros intermediários, onde se multiplicam. Após 4 a 6 semanas, as larvas abandonam o caramujo na forma de cercárias e voltam para a água.
Ciclo de Vida Os ovos eliminados com as fezes contêm os embriões de Ascaris em seu interior. Após alguns dias, ainda dentro do ovo, o embrião transforma-se em larva, que após passar por duas mudas, pode infectar quem a ingerir. Os ovos podem contaminar o solo, a água ou alimentos.
No ciclo evolutivo do S. mansoni, existem as seguintes formas evolutivas: verme adulto (macho e fêmea), ovo, miracídio, esporocistos, cercaria e esquistossômulo. Tem a forma oval, não é operculado, com um espinho lateral que o caracteriza facilmente. Mede 150 microns de comprimento por 65 microns de largura.
Na fase aguda, o paciente infectado por esquistossomose pode apresentar diversos sintomas, como febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia. Em alguns casos, o fígado e o baço podem inflamar e aumentar de tamanho.
Dependendo da espécie infecciosa e da intensidade da infecção, as pessoas podem ter febre, calafrios, desconforto ou dor abdominal, icterícia, coceira, diarreia e perda de peso. Os médicos diagnosticam a infecção ao verem os ovos de trematódeos nas fezes ou no conteúdo intestinal de uma pessoa.
Perda de apetite. Náuseas. Vômitos. Dificuldade para respirar, especialmente na posição deitada, por causa da pressão que o líquido exerce sobre o diafragma.
Normalmente, os vermes causam flatulência, diarreia e dor abdominal, os mesmos desconfortos que incomodam quem tem intolerância à lactose. Mas eles ainda podem causar perda de apetite e de peso, tosse, insônia, anemia, excesso de sono, problemas de memória e respiratórios, cansaço e até depressão.
Sintomas que podem indicar vermes intestinais
Verminoses são doenças causadas por vermes cujos principais sintomas são dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, falta de apetite, perda de peso, anemia e problemas respiratórios.
Os sintomas de vermes intestinais surgem devido à ingestão dos ovos e cistos desses microrganismos que estão presentes na terra, carnes cruas ou superfícies sujas, e que se desenvolvem no intestino, provocando sintomas como barriga inchada, dor abdominal ou comichão no ânus.
O tratamento para vermes deve ser feito com o uso de remédios anti-parasitários prescritos pelo clínico geral ou infectologista, como Albendazol, Mebendazol, Tinidazol ou Metronidazol de acordo com o parasita responsável pela infecção.
Os principais remédios utilizados e sua ação para cada tipo dos vermes mais comuns, são:
O principal exame utilizado para diagnosticar a presença de vermes intestinais é o exame parasitológico de fezes, conhecido popularmente por "exame de fezes", que avalia a presença de ovos ou cistos de parasitas nas fezes.
Existem verminoses, como por exemplo, a Esquistossomose, que para seu Diagnóstico, podem precisar da dosagem de anticorpos no sangue ou complementação com Ultrassonografia. Outras parasitoses podem se beneficiar de Radiografias para detectar a presença de ovos ou cistos.
O exame parasitológico de fezes, feito a partir da análise de uma amostra do material orgânico, detecta a presença de vermes no intestino e aponta sua respectiva classificação.
Ocorre com a ingestão de cistos maduros, encontrados na água não tratada, em frutas contaminadas mal lavadas e qualquer outro utensílio levado a boca, que esteja contaminado pelo cisto. Há uma outra possibilidade onde insetos serviriam como pontes e levariam as amebas para alimentos e outro.
A princípio, Endolimax nana não precisa de tratamento, a não ser em casos muito sintomáticos, mas mesmo assim, é necessário buscar outra causa. Além do mais, é um protozoário e o albendazol não é uma medicação efetiva, sendo indicados secnidazol, tiabendazol, metronidazol, por exemplo.
Portanto, se você fez um exame parasitológico de fezes e o resultado acusou a presença de Endolimax nana ou Entamoeba coli, por exemplo, não é preciso tratamento algum, pois esses vermes não costumam provocar doença, sua relação conosco não é de parasitismo. Se você tem sintomas, é preciso continuar procurando a causa.
É um protozoário intestinal não patogênico, ou seja, não causa dano em pessoas saudáveis. Não há necessidade de tratamento, todavia tal protozoário pode ser um marcador de exposição a contaminantes fecais e indicar a presença de outros organismos patogênicos.
Cinco parasitas letais que cruzaram o mundo
O exame parasitológico é um teste realizado com amostras de fezes. O objetivo principal da análise é diagnosticar parasitas intestinais. Para isso, são utilizados critérios morfológicos. Ou seja, com o material coletado, a forma dos seres vivos é procurada e estudada.
Vídeo mostrando cisto de Entamoeba coli e explicando como diferenciar de Entamoeba histolytica. A Entamoeba coli é uma ameba comensal não patogênica, que vive no intestino humano e se locomove por pseudópodos. Já o parasita de forma similar Entamoeba histolytica é prejudicial e precisa ser eliminada.
Amebíase é causada pelo parasita Entamoeba histolytica, que entra no organismo principalmente por meio da ingestão de água ou comida contaminadas. Esse parasita também pode entrar no corpo por meio do contato direto com a matéria fecal.
Entamoeba histolytica: é a ameba intestinal; protozoário causador da amebíase, terceira causa de morte por doença parasitária, sendo muito comum nos países tropicais. Esse protozoário, habitante do intestino grosso humano, pertence ao sub-filo Sarcodina, tendo forma amebóide e locomovendo-se através de pseudópodos.
O diagnóstico é feito identificando-se E. histolytica em amostras de fezes, ou por meio de testes sorológicos. O tratamento da doença sintomática é feito com metronidazol ou tinidazol, seguido por paromomicina ou outro fármaco ativo contra cistos na luz do cólon.