Como editor, Monteiro Lobato, promoveu campanhas nacionalistas em defesa do povo do brasileiro e do país. Exemplo: campanha em favor do saneamento básico, investiu em ferro na intenção de buscar petróleos em subsolos nacionais.
Nessa época em que os livros eram editados somente em Lisboa ou Paris, Monteiro Lobato apostou na indústria brasileira do livro, fundando a “Monteiro Lobato & Cia”, fato que possibilitou a edição dos livros aqui no Brasil.
Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles no livro Urupês, sua obra prima como escritor.
Pode-se dizer que sua maior paixão estava em escrever obras, e não somente isso, como também, colocar seus ideais e paixões nelas.
Nacionalista ferrenho, Monteiro Lobato já chamava a atenção de seus compatriotas para ingredientes nacionais como a grumixama, uma espécie de cereja nativa ou o içá, tira-gosto muito popular na Vale do Paraíba, feito com as formigas com este nome, para ele, um verdadeiro “caviar”.
Registrado José Renato Monteiro Lobato, resolveu mudar de nome, pois queria usar a bengala de seu pai, que havia falecido em 1898. ... Assim, mudou de nome e passou a se chamar José Bento, para que suas iniciais ficassem iguais às do pai. Em 1904 formou-se em Direito pela Faculdade de São Paulo.
Segundo Flávia Suassuna, Monteiro Lobato denunciava a existência de brasileiros que não estavam à margem do 'paraíso republicano' que estava começando a ser construído a partir da Proclamação da República. “Ele faz isso a partir da descrição de um personagem muito interessante chamado Jeca Tatu.
Porém, o caboclo de Monteiro Lobato não era em nada idealizado, mas ao contrário, trazia suas características negativas enfatizadas e o seu símbolo máximo é a personagem Jeca Tatu. A personagem de Jeca representa toda a miséria e atraso económico do país de então, e o descaso do governo em relação ao Brasil rural.