O Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou seguimento a um agravo de instrumento por ausência de transcendência, ou seja, por não ter ficado demonstrado que os reflexos da decisão do caso seriam relevantes para a coletividade, e não apenas às partes. A decisão monocrática foi do ministro Breno Medeiros.
Princípio que veda a incriminação de conduta que não ofende nenhum bem jurídico. Alteridade configura situação que se constitui através de relação de contraste. Sendo assim, pode-se afirmar que a condenação de tentativa de suicídio está afrontando o princípio ora estudado.
O princípio da alteridade, previsto no art. 2º da CLT , determina que o contrato de trabalho transfere a uma das partes todos os riscos a ele inerentes e sobre ele incidentes: os riscos do empreendimento empresarial e os derivados do próprio trabalho prestado.
Por exemplo, a identidade surda é formada por indivíduos que mantém algo em comum – uma identificação compartilhada, que é a surdez. Por outro lado, a alteridade diz respeito ao outro, e não o seu próprio grupo. ... Assim, a formação de uma identidade geralmente ocorre com a reafirmação de uma diferença entre si e o outro.
Alteridade, muito mais que um conceito, é uma prática. Ela consiste, basicamente, em colocar-se no lugar do outro, entender as angústias do outro e tentar pensar no sofrimento do outro. Alteridade também é reconhecer que existem culturas diferentes e que elas merecem respeito em sua integridade.
A alteridade expressa e determina a qualidade, estado ou características do outro, ou seja, aquilo que é diferente daquilo que vivemos. A relação entre o eu e o outro é definida então pelo conceito de alteridade. No conceito antropológico o eu só pode ser entendido a partir da interação com o outro.
Assim, podemos citar como exemplos de alteridade: respeitar a religião distinta da sua, respeitar a opção sexual do outro, ter um convívio bom com pessoas de outra nacionalidade e até mesmo resolver de forma saudável e respeitosa uma discussão onde a outra pessoa tenha pensamentos que vão de encontro com o seu.
Alteridade é um substantivo feminino que expressa a qualidade ou estado do que é outro ou do que é diferente. É um termo abordado pela filosofia e pela antropologia. Um dos princípios fundamentais dá alteridade é que o homem na sua vertente social tem uma relação de interação e dependência com o outro.
A Ética da Alteridade de Lévinas é um convite para pensar encontro com outrem a partir da sensibilidade e responsabilidade. ... Outrem que me interpela, em Lévinas, é a quem devo minha presença, devo a ele hospitalidade e acolhimento e alteridade é condição para que o eu não tome o outro para si, destruindo-o.
Este texto propõe, a partir da ética da alteridade em Lévinas, que o conceito de comunicação possui aspectos éticos, na medida de seu necessário direcionamento a outrem, tendo como pressuposto a abertura e a possibilidade de acolhimento da alteridade.
O que Lévinas propõe é uma nova relação entre Totalidade e Alteridade que não seja excludente e destrutiva, mas de aceitação mútua. Lévinas entende que as relações éticas são transcendentais, estariam além da possibilidade de apreensão do “eu” e do “ser”.
A ética da alteridade pode-se fazer com as pessoas se importem mais com o bem coletivo, o que por consequência contribuirá com a coexistência. ... Logo, com base na ética da alteridade pode-se gerar uma sociedade melhor e justa para todos.
Explicação: A ideia de Lévinas de desconstruir o pensamento totalitário, que era uma herança grega, apresenta em sua nova filosofia/pensamento a tradição dos textos talmúdicos, que apresentam discussões acerca da ética, leis, costumes e histórias do judaísmo.
Emmanuel Lévinas
Resposta: e) Lévinas. Explicação: Este autor foi quem criou a teoria que é chamada ética da alteridade, ou seja, uma ética fundada no outro.
A ética permite-nos viver como seres humanos, detentores da capacidade de pensar, protegendo-nos, por isso, do caos e do desmoronamento da sociedade em que vivemos. Por esta razão, o ser humano sofre, naturalmente, influências sociais que condicionam a sua tomada de decisões. ...
Segundo Emmanuel Levinas e Jean Paul Sartre, para superar a alienação moral e a massificação é necessário a educação. É a educação que privilegia o questionar filosófico da realidade.
A alienação moral e a massificação cultural só são superados através da educação ativa, ou seja, quando o individuo busca conhecimento e passa a entender esses processos no mundo.
Ele pontua que a ética diz respeito ao conjunto de valores e princípios a partir dos quais um determinado indivíduo determina sua conduta social. Por exemplo: se os princípios éticos para a vida em sociedade estipulam que roubar é errado, uma pessoa que os segue, naturalmente, não deve roubar nada.