A polidactilia (do grego, polys = muitos; daktylus = dedos) é uma anomalia genética causada pela manifestação de um alelo autossômico dominante com penetrância incompleta, consistindo na alteração quantitativa anormal dos dedos das mãos (quirodáctilos) ou dos pés (pododáctilos).
Penetrância incompleta: quando a presença do genótipo não determina o fenótipo correspondente em todos os indivíduos portadores. Carga genética: alelos que diminuem a adaptabilidade do indivíduo.
Penetrância e expressividade Um gene com penetrância incompleta (baixa) pode não se expressar mesmo quando o traço for dominante ou quando for recessivo e gene responsável pelo traço estiver presente nos dois cro-mossomos. A penetrância de um mesmo gene varia de indivíduo a indivíduo e pode depender da idade.
Uma pessoa heterozigota para todas as mutações nulas de um gene ainda terá 50% do nível normal de função, pois ainda possui um alelo normal. Contudo, se o produto do alelo mutado, além de ser não funcional, também interferir com a função do alelo normal, existirá uma atividade residual inferior a 50%.
Como 50% dos cânceres têm mutações pontuais missense (de sentido errado) no gene p53, estas mutações comprometem os seus efeitos indutores de genes anti-cancerígenos. Restaurar sua função seria um passo importante na cura de muitos tipos de câncer (Vogelstein et al 2000).
Mutações podem ser causadas por erros de cópia do material durante a divisão celular, por exposição a radiação ultravioleta ou ionizante, mutagênicos químicos, ou vírus. A célula pode também causar mutações deliberadamente durante processos conhecidos como hipermutação.
As mutações ocorrem em virtude de alterações que surgem nos nucleotídeos do DNA, podendo ocorrer por meio de alterações químicas nas bases nitrogenadas, erros na incorporação de nucleotídeos (inserção de uma base nitrogenada no lugar de outra), adição ou deleção de bases nitrogenadas, alterações na estrutura e no ...
Podem ser classificadas em alguns tipos:
Especialistas concordam que é preciso mais do que uma mutação em uma célula para que o câncer ocorra. Quando alguém herda uma cópia anormal do gene, isso torna mais fácil (e rápido) que diversas mutações ocorram para que a célula se torne cancerígena.
Ele esclarece que o teste genético é um exame, feito no sangue ou na saliva, que avalia se o indivíduo possui em seu DNA alguma mutação genética que predisponha o risco para o câncer. Ou seja, o exame investiga se a pessoa possui câncer hereditário em sua família.
Sinais e Sintomas do Câncer em Adultos Jovens