Os peptídeos natriuréticos são secretados principalmente por cardiomiócitos em resposta ao estiramento miocárdico induzido por sobrecarga de volume2 , 3. Eles atuam aumentando a natriurese e diminuindo a resistência vascular, o que reduz, dessa forma, a volemia, a pressão arterial sistêmica e a pós carga2.
O peptídeo natriurético tipo-B tem-se mostrado como uma ferramenta diagnóstica confiável na sala de emergência, como teste de rastreamento para pacientes com queixas de dispnéia.
substantivo feminino Excesso de sódio na urina; excreção de quantidades anormais de sódio pela urina: natriurese pressórica. Etimologia (origem da palavra natriurese). Do latim natrium + urese.
O peptídeo natriurético atrial (ANP) é produzido principalmente pelo átrio cardíaco e liberado na corrente sanguínea em resposta à hipervolemia atuando de maneira endócrina na regulação da pressão sanguínea e da homeostase do fluido corporal.
A adequação da perfusão renal é determinada pelo balanço entre o fluxo sanguíneo renal (FSR) e sua distribuição, e o consumo de oxigênio do parênquima.
A volemia começa a aumentar a partir da sexta semana de gestação subindo 30% a 40% em relação aos níveis pré-gravídicos em torno da trigésima segunda a trigésima quarta semana de gestação, mantendo-se constante até o parto, duas a três semanas após o qual volta aos níveis iniciais.
A elevação da pressão arterial gera aumento proporcional na excreção urinária de sódio e água denominada pressão de natriurese.
Os rins podem regular a pressão arterial pelo aumento ou pela diminuição do volume sanguíneo. Essa regulação é por meio de um mecanismo hormonal, chamado sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Pessoas hipertensas têm mais chance de terem infartos, AVC, insuficiência cardíaca e problemas renais. Em estado normal, os rins filtram 25% de todo o sangue bombeado pelo coração. Nas pessoas hipertensas os rins são sobrecarregados. Ao longo do tempo, perdem lentamente sua função.
É comum a relação entre a doença renal crônica e o aumento da pressão arterial, então quando se tem um dos problemas, é preciso ficar atento ao outro. A insuficiência renal pode causar hipertensão devido à retenção excessiva de sal e líquidos, ou liberando um hormônio produzido no rim, a renina.
A hipertensão pode levar à insuficiência cardíaca, aneurismas nos vasos cerebrais e aumentando no risco de acidente vascular cerebral. Além disso, ela pode atacar os rins e provocar muitas vezes ataques cardíacos ou lesões arteriais em outros órgãos do organismo”, alerta.
"Nos hipertensos há uma hipertrofia (aumento de tamanho) do coração para que consiga bombear o sangue pra frente mais facilmente", explica. Se o órgão não dá conta de bombear todo o sangue, há o que chamamos de insuficiência cardíaca.