Nem todos os folículos produzem óvulo e geralmente apenas um rompe e os demais regridem ou são eliminados. Quando o folículo rompe há a formação do corpo lúteo – ”cicatriz” no ovário – o qual surge logo após a ovulação permanecendo até a próxima menstruação, ou a formação da placenta, entre 12 e 13 semanas de gestação.
Ovulação é o nome dado ao momento em que esse folículo se rompe para a saída do óvulo maduro. E é exatamente nesse momento que a mulher pode sentir aquela dor fina e aguda, que às vezes pode ser tão forte que não dá nem para colocar o pé no chão. É difícil até para andar!
Sabe-se que o folículo já se rompeu pois o tamanho do cisto folicular reduz drasticamente, podemos dizer que ele murcha. Não será necessário induzir a ovulação, basta acompanhar o crescimento do folículo e ai quando esse estiver no tamanho ideal, aplicar a medicação para ajudar no rompimento.
No ciclo menstrual natural, apenas um folículo ovariano se forma e ovula, liberando um único óvulo. A figura ao lado mostra o aspecto, no ultrassom, de um ovário com quatro folículos: três menores e um maior (D), que é o que vai ovular.
O que é a contagem de folículos antrais (CFA)? Todos os folículos medindo entre 2 e 10 mm de diâmetro médio são contabilizados. A partir da soma é possível classificar a reserva ovariana. Se a conta resultar um número menor ou igual a 8, indica uma baixa reserva ovariana e, consequentemente, um baixo potencial fértil.
O que ocorre é que a cada ciclo menstrual gastamos até mil óvulos. É um número relativamente alto, mas lembre que somente um deles vai amadurecer e ser liberado para — possivelmente — ser fertilizado. A diminuição da quantidade de óvulos é um processo natural e que não pode ser impedido.
O principal fator que prejudica a queda da quantidade e qualidade dos óvulos é a idade da mulher....Cinco passos para manter a saúde dos óvulos
Costumamos dizer que o melhor “exame” para avaliar a qualidade dos óvulos é perguntar “Quantos anos você tem?”. Portanto, qualidade se relaciona com idade. E quantidade, com a reserva ovariana, que pode ser estimada com exames como contagem de folículos antrais, FSH e hormônio anti-mülleriano.
Para conseguir o rejuvenescimento do ovário a solução mais prometedora se apoia na genética, através do tratamento com células-tronco capaz de ativar os óvulos adormecidos da reserva ovariana.
Alimentos bons para o útero
A mulher com Síndrome do Ovário Policístico deve dar preferência a alimentos que não contribuem para a inflamação do organismo nem impactam negativamente nos hormônios. É o caso dos alimentos orgânicos, das gorduras de boa qualidade, dos carboidratos complexos e dos alimentos ricos em magnésio.