A infecção latente só pode ser diagnosticada através de testes laboratoriais sofisticados, que têm indicação restrita a casos específicos. O que se deve saber sobre HPV, verrugas genitais e gestação? Devido às alterações hormonais que ocorrem durante a gestação, as verrugas podem aumentar em tamanho e número.
O HPV costuma curar-se espontaneamente em 80 a 90% dos casos. Após 1 ou 2 anos, o sistema imunológico da maioria das pessoas é capaz de destruir o HPV e eliminá-lo por completo do nosso organismo. A lesões provocadas pelo HPV, sejam elas verrugas ou neoplasias do colo do útero, têm cura através de tratamento médico.
Os tipos de HPV de alto risco mais comuns incluem:
Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero. Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos.
Equipe Oncoguia A maioria das mulheres que têm HPV e um Papanicolaou normal apresenta uma probabilidade muito baixa de desenvolver células pré-cancerosas, que precisam ser tratadas no próximo ano por alguma alteração celular (em torno de 4%, ou 4 de 100 dessas mulheres podem precisar de tratamento).
Os diferentes tipos de HPV podem ser classificados como de baixo risco e de alto risco. Os de alto risco são aqueles que podem causar uma infecção persistente genital e levar ao surgimento de lesões pré-cancerosas, que eventualmente podem se tornar um câncer.
O HPV na boca causa lesões avermelhadas na língua, lábios e mucosa da bochecha. Elas são semelhantes a aftas que não cicatrizam. Já na garganta são mais frequentes irritações na faringe e amígdalas, além de dores persistentes ao engolir a comida.
Principais sintomas de HPV na boca