Entre as estratégias utilizadas para estimular atitudes mais inclusivas e o respeito às diferenças, destacam-se debates, brincadeiras, contação de histórias com bonecos, o reconhecimento de situações discriminatórias, bem como a incorporação de narrativas que tragam os negros como protagonistas.
Entenda como trabalhar a questão racial com as crianças!
Educar para as relações étnico-raciais implica primordialmente refletir sobre a maneira peculiar do povo brasileiro, lidar com as questões que se referem à diversidade racial e cultural do país para nela intervir.
Uma etnia ou um grupo étnico é uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas e culturais. Estas comunidades geralmente reivindicam para si uma estrutura social, política e um território.
Portanto, a descolonização do currículo implica conflito, confronto, negociações e produz algo novo. Ela se insere em outros processos de descolonização maiores e mais profundos, ou seja, do poder e do saber.
O Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana tem como base estruturante os seis Eixos Estratégicos propostos no documento “Contribuições para a Implementação da Lei , a saber: 1) ...
Tal documento, criado a cada dez anos, traça diretrizes e metas para a educação em nosso país, com o intuito de que estas sejam cumpridas até o fim desse prazo. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) O primeiro PNE foi elaborado em 1996, para vigorar entre os anos de 2001 a 2010.
4) Por que, apesar de ser Lei desde 2003, o tema ainda não é amplamente trabalhado nas escolas? ... Para preencher a lacuna de formação é necessário incentivar um diálogo com diferentes áreas do conhecimento, pesquisar materiais e práticas que possam ser boas referências para a escola.
Contatou-se que há alguns desafios para implementar a Lei no currículo escolar, entretanto, superados quando há um envolvimento coletivo dentro do espaço escolar, e principalmente a partir do momento que acontece um reconhecimento do pertencimento da Cultura Africana e Afro-Brasileira.
Uma iniciativa que veio contribuir para mudar essa realidade completa, em 2018, 15 anos da sua promulgação: trata-se da Lei que tornou obrigatório no país o ensino de história e de cultura africana e afro-brasileira nas escolas em sua totalidade.
Estudar a história e a cultura da África nos permite refletir sobre os impactos de uma sociedade que não (re)conhece e escamoteia os elementos fundamentais e alicerçais da sua própria história. E é justamente essa a proposta da Lei 10.