De acordo com evidências morfológicas e moleculares, podemos classificar os artrópodes em três linhagens diferentes: quelicerados, miriápodes e pancrustáceos. No grupo dos quelicerados, destacam-se os aracnídeos, que formam a maior parte dos quelicerados modernos. Nos miriápodes, temos os quilópodes e diplópodes.
O crescimento dos insetos ocorre por meio de mudas ou ecdise, significando a troca periódica do exoesqueleto formado por um polissacarídeo chamado de quitina, secretado pelas células da epiderme desses animais, impedindo o contínuo crescimento dos mesmos.
Os insetos aquáticos, aranhas e outros insetos conseguem andar e pousar na superfície da água devido à uma característica física da água: a tensão superficial. A tensão superficial da água é resultado das forças entre as moléculas de água.
Os insetos são os únicos animais invertebrados capazes de voar, e por possuírem patas articuladas eles são classificados no filo dos artrópodes. Atualmente são conhecidas cerca de 900 mil espécies de insetos, sendo que a maioria é encontrada no ambiente terrestre.
Há 300 milhões de anos, os insetos gigantes chegaram ao maior tamanho já documentado: 70 centímetros. Mas à medida que os pássaros surgiram, os insetos se tornaram menores mesmo com o aumento de oxigênio na atmosfera, diz a pesquisa.
Existem duas razões pelas quais não existem insetos gigantes na Terra hoje. Lembre-se de que os insetos são artrópodes, ou seja, possuem um corpo mole circundado por um esqueleto externo. Por dentro, infelizmente não têm suporte contra a gravidade. No caso de um tamanho reduzido, não há problema.
Acredita-se que esse grande tamanho se deve à grande quantidade de oxigênio da atmosfera naquele tempo. Nesse período, a porcentagem de oxigênio na Terra era de 35%, atualmente, a concentração de oxigênio no ar é de 21%. ... Assim, com mais oxigênio presente na atmosfera, ele conseguia chegar mais fundo nas células.
Os cientistas examinaram várias hipóteses para explicar por que os insetos gigantes desapareceram e por que esses artrópodes são tão pequenos atualmente. No entanto, parece que a resposta está na evolução das aves predadoras daquela época, que adquiriram novas e bem-sucedidas formas de capturar suas presas.