No primeiro ano de vida, não é recomendado que os alimentos sejam muito misturados, porque a criança está aprendendo a conhecer novos sabores e texturas. Deve ser oferecida uma fruta, uma hortaliça de cada vez, na forma de papa ou purê.
Especialista elenca alguns passos que podem ajudar os pais na hora da educação alimentar dos pequenos.
O componente essencial do comportamento alimentar na infância é a relação entre a criança e seu cuidador principal. Os três primeiros anos de vida constituem um desafio especial, uma vez que as habilidades e necessidades alimentares das crianças se modificam com o desenvolvimento motor, cognitivo e social.
Crianças de 6 meses até um ano podem comer em média de 250g á 350g (6 a 8 colheres de sopa) de papinha, cada criança tem um apetite diferente e uma necessidade calórica diferente.
Para se ter uma ideia, a partir dos 9 meses até um ano o bebê deve ingerir cerca de 250 ml, quase 250 g de papinha, o que dá uma xícara de chá (mas é claro que nem todos comem tanto assim e alguns comem até mais.
Sinais de que o bebé está satisfeito ou que precisa de uma pausa na refeição
Os horários da alimentação do bebê não são rígidos podem variar de acordo com cada bebê, o mais importante é nunca deixar o bebê mais de 3 horas sem se alimentar. Aos 8 meses as refeições do bebê não podem passar de 250 g, pois o bebê nessa idade só tem capacidade para essa quantidade no seu estômago.
"Quanto a quantidade, se o seu filho come de forma balanceada, o consumo de 4 a 5 frutas ao dia não fará mal algum, desde que ele não substitua pelas refeições ou rejeite outros alimentos para ingerir apenas fruta", diz.
Algumas frutas boas para iniciar a alimentação sólida do bebê são maçã, pêra, banana e mamão, goiaba e manga. Mingaus: os mingaus apenas devem ser adicionados a introdução alimentar quando feitos de acordo com a orientação do pediatra ou do nutricionista, seguindo a diluição indicada no rótulo.
Depois dos 6 meses, as frutas podem ser oferecidas duas ou três vezes ao dia. No início da alimentação complementar, elas devem entrar na mesma refeição do leite materno. Com o passar do tempo, gradativamente, o leite deixa de ser oferecido nas refeições principais.
Exemplos: laticínios (leite, queijos, coalhada, iogurtes), produtos de soja (leite de soja, tofu, feijão de soja), frutos do mar, carnes, frango, grãos integrais, feijão, arroz, hummus (ou homus: pasta de grão de bico com semente de gergelim), lentilhas, amendoim e outras nozes, ovos.
O que não dar para o Bebê comer até os 3 anos
Alimentos que o bebê não pode comer até um ano de vida
A partir dos 8 meses, algumas preparações da casa como o arroz, feijão, cozidos de carne ou legumes podem ser oferecidos à criança, desde que amassados ou desfiados e que não tenham sido preparados com condimentos (temperos) picantes.
Até os 6 meses de idade, o bebê só precisa do leite materno. A partir do sétimo mês, já é possível introduzir alguns alimentos salgados como as papinhas na alimentação. As leguminosas como o feijão, só podem ser introduzidas no oitavo mês, depois que a criança estiver devidamente acostumada com os alimentos salgados.
Importante. Bebês menores de quatro meses não podem consumir ovos. É recomendável que os pequenos iniciem o consumo desse alimento a partir dos seis meses de idade, e o ovo deve estar dentro de uma dieta alimentar variada. Os ovos devem ser bem cozinhados para evitar que o bebê contraia qualquer tipo de infecção.
Dependendo da quantidade ingerida, podem levar a alergias, problemas respiratórias, irritações gástricas, problemas de pele, hiperatividade e aumento da predisposição para alguns tipos de câncer. Por isso, prefira alimentos com corantes naturais, como urucum (colorau) e cúrcuma.