As obras de Guimarães Rosa estão inseridas na terceira geração modernista (ou no pós-modernismo). Devido a isso, e também a particularidades estéticas do autor, seus livros apresentam as seguintes características: Uso de termos arcaicos. Linguagem poética.
– Faz uso do ritmo, aliterações, metáforas e imagens para criar uma prosa mais poética ficando no limite entre a poesia e a prosa. – Temas envolvendo destino, vida, morte, Deus; – A língua falada no sertão está presente em sua obra (fruto de anotações e pesquisas linguísticas).
Essa tentativa de configuração de enredos universalistas é auxiliada pela linguagem, que se torna um recurso altamente expressivo. Nas palavras do próprio autor, “o idioma é a única porta para o infinito”, e, com o intuito de adentrar essa porta, Guimarães Rosa portou-se como um verdadeiro arqueólogo da língua.
João Guimarães Rosa reinventa a linguagem A primeira coisa que chama a atenção ao ler Guimarães Rosa é a linguagem. ... Pela via da linguagem, da famosa linguagem inventada por ele, essa gente, os excluídos da nossa República, tem a oportunidade de usar a palavra e aceder à História.
Guimarães Rosa foi um dos principais representantes do regionalismo brasileiro, característica da terceira fase do modernismo. Com uma linguagem fiel à popular, o escritor conseguiu inovar a literatura. Como atuou como médico e diplomata, Rosa começou a publicar seus textos mais tarde, apenas com 38 anos.
b) Como se explica o tipo de regionalismo de Guimarães Rosa com base no trecho lido? Resposta: Trata-se de um regionalismo que, por seu caráter poético e metafísico, adquire uma dimensão universal, como se vê na expressão "O sertão está em toda a parte".
Serra cita em seu discurso um trecho de Grande Sertão: Veredas, do escritor mineiro Guimarães Rosa: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.”
Leia a frase: “...o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia...” João Guimarães Rosa. Com a frase acima, Guimarães Rosa está dizendo que o importante é a travessia ou o processo.
Caio Fernando Abreu - Pensador
“É junto dos bons que a gente fica melhor”, disse. Ao lado de Fernando Pessoa e Maquiavel, Guimarães Rosa figura entre os autores citados por Pereira em palestras proferidas dentro e fora da Serasa.
“Quem elegeu a busca não pode recusar a travessia” (Guimarães Rosa) – Texto de Amanda Tinoco.
Porque, quando se curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe durante o tempo governando a ideia e o sentir da gente”.
1ª parte: introdução dos principais temas do romance: o povo; o sertão; o sistema jagunço; Deus e o Diabo; e Diadorim. ... Durante a segunda guerra, Riobaldo e Diadorim, chefiados por Medeiro Vaz, tentam vingar a morte de Joça Ramiro.