Foi autor de La Politique tirée de l'Écriture sainte, publicada postumamente em 1709, na qual defende a teoria do Direito divino dos reis justificando que Deus delegava o poder político aos monarcas, conferindo-lhes autoridade ilimitada e incontestável.
Jean Bodin
Jacques Bossuet (1627 – 1704) foi o teórico responsável por envolver política e religião em sua tese. Ele partiu do pressuposto que o poder real era também o poder divino, pois os monarcas eram representantes de Deus na Terra.
O absolutismo é um regime de poder, uma forma de governar, na qual o poder absoluto deve ser concentrado nas mãos do rei, e ele é o responsável por comandar toda a nação. Na Europa, na idade moderna, entre os séculos XVI e XIX, esse regime foi um dos principais modelos de governo colocado em prática.
A filosofia política é marcada pela obra de Maquiavel e Hobbes. No limiar da modernidade, os dois pensadores foram os primeiros a refletir sobre as condições de formação dos Estados nacionais modernos.
THE ORIGIN OF THE MODERN STATE IN MACHIAVEL AND HOBBES RESUMO: A filosofia política é marcada pela obra de Maquiavel e Hobbes. No limiar da modernidade, os dois pensadores foram os primeiros a refletir sobre as condições de formação dos Estados nacionais modernos.
O nome do pensador e político italiano Nicolau Maquiavel destaca-se indiscutivelmente na elaboração de uma moderna concepção de política. ... A reflexão política tradicional, herdada da filosofia grega, buscava descrever, em termos ideais, o bom governo.
Grande defensor do absolutismo, Hobbes defende essa forma de governo utilizando argumentos lógicos e estritamente racionais (excluindo quaisquer preceitos ou argumentos religiosos). Sua teoria baseia-se na ideia de que é necessário um Estado Soberano para controlar a todos e manter a paz civil.
Para Thomas Hobbes, a única função do Estado é manter a paz entre os cidadãos. ... O Estado hobbesiano é soberano. Depois de constituído, de formalizado, tem poderes ilimitados de organizar a sociedade como melhor lhe aprouver. Sem Estado não há civilização, não há cidadania, não há paz.
O poder do Estado Leviatã, a quem Hobbes chama de “deus mortal”, deveria ser exercido por um rei com poderes absolutos que, pelo medo, governaria a vida de todos. Seria o soberano e os homens os súditos.
O medo era a causa principal de todos se submeterem a esse poder absoluto em troca de paz. Na busca pela paz, Hobbes deixa perpetuar em seu pensamento um soberano, que dá a ideia de Estado e de todas as suas organizações, intransigente quanto à voz do povo.
Liberdade, no entender de Hobbes, é ausência de obstáculos externos às ações que contribuem para a preservação da vida. Como notamos no Capítulo 14 do Leviatã, a liberdade é um direito, e opõe-se à lei e à obrigação.
A soberania é uma autoridade superior que não pode ser restringida por nenhum outro poder e, portanto, constitui-se como o poder absoluto de ação legítima no âmbito político e jurídico de uma sociedade.
No Livro de Isaías (capítulo 27), o Leviatã é descrito como uma serpente marinha, longa, forte, tortuosa e veloz. A origem histórico-mitológica de tais animais descritos na Bíblia é uma questão um tanto obscura.
O livro, cujo título por extenso é Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil, trata da estrutura da sociedade organizada. ... Hobbes alega serem os humanos egoístas por natureza. Com essa natureza tenderiam a guerrear entre si, todos contra todos (Bellum omnia omnes).
Thomas Hobbes
Características
O soberano caracteriza-se por possuir poder absoluto e por não ser voluntarioso3. Ele é incumbido de evitar a guerra civil, de zelar pela a vida de seus súditos e de promulgar leis que definam o que é justo e o que é injusto.