Vidas Secas é um profundo retrato da sociedade brasileira, sobretudo de seus problemas sociais. Dessa forma, Graciliano traça uma crítica social retratando as dificuldades encontradas por uma família pobre de retirantes. Eles tem de conviver constantemente com a miséria e a seca que assola o sertão nordestino.
Espaço: sertão nordestino. Tempo: psicológico, ocorre entre a descrição de duas secas. Foco narrativo: família de Fabiano e introspecção das personagens. Fatores externos: Segunda fase do Modernismo, Revolução de 1930, Estado Novo, urbanização ascendente a partir do início do século XX.
O cenário do trecho narrado é o sertão nordestino cuja população sofre os efeitos típicos da caatinga como a sede, a fome e a pobreza decorrentes da seca profunda que assolava a região retratada no fragmento transcrito e em toda a obra.
Graciliano é considerado o mais importante ficcionista do Modernismo, fez parte do grupo de escritores que inaugurou o realismo crítico, representando os problemas brasileiros em geral ou específicos de determinada região.
A cachorra Baleia, embora sendo um animal, apresenta grandes sensações humanas. Provê alegrias e tristezas, vida e morte. Cabe a ela o momento mais dramático da narrativa. Já aos demais personagens, cabem a sobrevivência na seca do sertão nordestino.
R: Ele resolveu deixar a fazenda por causa da seca ambiental que assolava o local, trazendo morte de gado e plantações.