Qual A Importncia De Estudar As Teorias Do Currculo?

Qual a importncia de estudar as teorias do currculo

Conhecer as teorias sobre o Currículo nos leva a refletir sobre para que serve, a quem serve e que política pedagógica elabora o Currículo . Para Silva (2005) é importante entender o significado de teoria como discurso ou texto político.

No outro extremo do continuum, temos as atividades de produção de conhecimento exercidas por pesquisadores de ponta nas diferentes disciplinas, a maioria em universidades, mas não apenas nelas. Eles estão envolvidos na produção de novo conhecimento a ser testado, criticado e avaliado por seus pares. É uma atividade altamente especializada e envolve linguagens e símbolos, como a matemática, que muitos de nós não entendem. Em algum ponto no meio do continuum, há um leque de tipos de conhecimento, inclusive o conhecimento especializado de muitas profissões e o conhecimento escolar ou currículo, que compõe os programas educacionais dos primeiros anos até os mestrados e doutorados.

Quem foi o primeiro a falar sobre a teoria do currículo?

Os elaboradores de currículo em qualquer nível envolvem-se no processo que Bernstein chamou de recontextualização, uma palavra relativamente simples para um processo extremamente complexo. O termo refere-se ao modo como os elementos do conhecimento disciplinar são incorporados ao currículo para aprendizes de diferentes idades e conhecimentos anteriores. Considero que é nossa responsabilidade, como teóricos do currículo, investigar esses processos de recontextualização. Há pouquíssimas pesquisas desse tipo.

  • Esse tipo de currículo teve origem nos Estados Unidos e tem como base a tendência conservadora, baseada nos princípios de Taylor, esse que igualava o sistema educacional ao modelo organizacional e administrativo das empresas. Teorias críticas: argumenta que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada nas relações de poder.

Quando surgiram as teorias curriculares?

Quando surgiram as teorias curriculares?

ESTOU CONVENCIDO DE QUE NÃO HÁ QUESTÃO EDUCACIONAL mais crucial hoje em dia do que o currículo. Para colocar o problema mais diretamente, precisamos responder à pergunta: "o que todos os alunos deveriam saber ao deixar a escola"?

Uma questão que surgiu durante a pesquisa foi o ensino da física como parte do currículo para futuros engenheiros. Um tema-chave da física para a engenharia é a termodinâmica. No entanto, embora a teoria (neste caso, as equações) conhecida como termodinâmica seja a mesma para engenheiros e físicos, os dois grupos interpretam-na de maneira muito diferente. Para os engenheiros, a termodinâmica é útil para ajudar a resolver problemas de engenharia - para entender por que a caldeira de uma estação de energia parou de funcionar ou para projetar um reator nuclear. Já para os físicos, a termodinâmica trata de entender as leis gerais relacionadas ao calor e ao trabalho. Espera-se que os alunos possam mover-se livremente de um significado para outro da termodinâmica, embora, talvez, seus professores não estejam completamente familiarizados com os dois. Esse é um exemplo de problema comum naquilo que Bernstein chama de currículos "integrados" em todos os níveis, quando os alunos aprendem com diferentes especialistas e, por isso, podem fazer a "integração" sozinhos.

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O conhecimento no currículo é basicamente um conhecimento especializado, em geral (mas nem sempre) organizado para ser transmitido de uma geração a outra. Uso o verbo "transmitir" sem presumir que seja um processo de mão única, como pode insinuar a metáfora. O conhecimento no currículo é o fenômeno sobre o qual os teóricos do currículo dizem ter conhecimento especializado, e é essa teoria do currículo que deveria nos permitir analisar e criticar suas diferentes formas e, esperemos, desenvolver e propor alternativas melhores de currículo.

Este artículo discute la importancia de la teoría del currículo y de sus especialistas en el debate contemporáneo sobre el currículo escolar. Luego de un breve relato sobre la evolución en el ámbito de los estudios curriculares, el autor discurre sobre los papeles crítico y normativo de la teoría del currículo, sugiriendo que estos dos objetivos han sido separados en detrimento de ambos. En seguida, al defender que la educación es una actividad práctica y especializada, el autor sugiere que la teoría del currículo una estos dos papeles y lo considere al currículo como una forma de conocimiento especializado. Finalmente, postula que los teóricos del currículo se dediquen a desarrollar currículos que amplíen - y no sólo reproduzcan - las oportunidades de aprendizaje.

Do mesmo modo, é difícil ver um propósito no papel crítico da teoria do currículo se ele estiver separado de suas implicações normativas - críticas não podem ser um fim em si mesmas. No meu país, o governo está fazendo grandes mudanças no currículo escolar. É perturbador que a voz da teoria do currículo quase não seja ouvida.

Qual a importância e a verdadeira função do currículo para os sistemas educacionais?

Qual a importância e a verdadeira função do currículo para os sistemas educacionais?

Essas tradições perderam muito de sua credibilidade a partir das décadas de 1960 e 1970, embora a ideia de que as escolas precisam ser "mais eficientes", como fábricas, nunca tenha desaparecido por completo em nenhum dos dois países. No entanto, é difícil, hoje, quando se olham as publicações acadêmicas, saber exatamente quais são os atuais limites do campo: não apenas o que é teoria do currículo, mas também o que não é a teoria do currículo.

Estou cada vez mais convencido de que o currículo é o conceito mais importante que emergiu do campo dos estudos educacionais. Nenhuma outra instituição - hospital, governo, empresa ou fábrica - tem um currículo no sentido em que escolas, faculdades e universidades têm. Todas as instituições educacionais afirmam e presumem dispor de um conhecimento ao qual outros têm direito de acesso e empregam gente que é especialista em tornar esse conhecimento acessível (os professores) - obviamente, com graus variados de sucesso. Quem quer adquirir um conhecimento especializado pode começar por ler um livro ou consultar a internet, mas, se for sério, vai a uma instituição com um currículo que inclua o que quer aprender e tenha professores que sabem ensinar.

  • As práticas curriculares, nesse sentido, eram vistas como um espaço de defesa das lutas no campo cultural e social. Já as teorias curriculares pós-críticas emergiram a partir das décadas de 19, partindo dos princípios da fenomenologia, do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais.

Índice

  • O primeiro autor a falar sobre teoria do currículo, Franklin Bobbit, foi um educador, escritor e professor americano. Nascido em Indiana em 1876 e falecido na cidade de Shelbyville, no mesmo estado, em 1956, ele se concentrou em alcançar eficiência dentro do sistema educacional.

(ii) Em relação a diferentes grupos de aprendizes: todo currículo é elaborado para grupos específicos de aprendizes e tem de levar em consideração o conhecimento anterior de que estes dispõem.

O currículo é a espinha dorsal da educação, delineando metas, diretrizes e estratégias. Ele influencia diretamente a experiência de aprendizado dos alunos e, portanto, é de extrema relevância. Vamos explorar algumas teorias que têm moldado a concepção do currículo ao longo do tempo e como elas se aplicam ao contexto dos concursos educacionais.

Qual a importância de estudar as teorias do currículo?

(i) Em relação às fontes disciplinares: conhecimento produzido por especialistas nas áreas de conhecimento - história, física, geografia. Os especialistas disciplinares nem sempre concordam ou acertam, e, embora seu propósito seja descobrir a verdade, às vezes são influenciados por outros fatores, além da busca da verdade. Contudo, é difícil pensar em uma fonte melhor para "o melhor conhecimento disponível" em qualquer campo. Não há país com um bom sistema educacional que não confie nos seus especialistas disciplinares como fontes do conhecimento que devem estar nos currículos.

Como críticos, nossa tarefa deveria ser a análise das premissas e dos pontos fortes e fracos dos atuais currículos, além de analisar também os modos como o currículo conceitual é usado. A questão difícil e muito debatida é: o que deve significar exatamente essa noção de crítica? Falando da minha própria experiência, uma coisa que aprendi nos últimos dez anos é que não se pode ter crítica sem uma tradição. Pensada assim, a teoria do currículo é muito parecida com música e arte: tem suas tradições, que são rompidas e transformadas, mas não podemos viver sem elas - até anarquistas têm tradições. Extraio minha tradição da sociologia e fico feliz de ter lido os longos textos de Durkheim e Weber, mesmo sem saber por que na época. Essa foi minha biografia particular e com isso não quero dizer que a sociologia é a única tradição para a teoria do currículo. Longe disso. Aprendi muito com psicólogos, historiadores e filósofos, embora nunca tenha feito parte das tradições deles. Para mim, ainda está aberta ao debate a questão de saber se existe tradição e uma disciplina distintas da "teoria do currículo" e quais seriam suas bases. Alguns teóricos do currículo, particularmente aqueles da tradição estadunidense, fazem um uso eclético de teorias de um amplo leque de fontes. É complexa a relação entre o objeto da teoria - "o que é ensinado nas escolas e faculdades" - e o desenvolvimento de uma teoria desse objeto. Trata-se, por exemplo, de uma disciplina em si mesma ou ela bebe em diferentes disciplinas?

Como a psicologia social pode colaborar para a educação?

Por isso, a psicologia social é aquela que melhor possibilita o enfrentamento dos grandes problemas que atingem a educação, bem como potencializa o desenvolvimento da própria teoria crítica da sociedade.

Quais as contribuições da psicologia Sócio-histórica para pensar o lugar do psicólogo na escola e o seu papel na educação?

O papel do psicólogo na escola é mostrar aos professores, baseando-se nas ideias da psicologia sócio-histórica, a importância que eles têm para constituir a personalidade de seus alunos. ... Essas [objetivações] que são produtos da atividade social humana ao longo da história, por exemplo, linguagem, instrumentos.

O que seria a psicologia social crítica?

A Psicologia Social Crítica situa o saber psicológico em geral como uma forma de entender, guiar e regular a vida cotidiana, procurando compreender e explicitar quais são os meios pelos quais uma "cultura psicológica" (Parker & Burman, 2008) é difundida e instituída, sendo instalada para além do conhecimento acadêmico ...

Quais as principais críticas que são feitas hoje a Psicologia Social?

Quais as principais críticas que são feitas hoje à Psicologia social? A psicologia social se baseia em um método que se propõe a descrever aquilo que é observável, que organiza e dá nomes aos processos observáveis dos encontros sociais.

O que é uma psicologia social?

Psicologia social é um ramo da psicologia que estuda como as pessoas pensam, influenciam e se relacionam umas com as outras. ... Quanto ao objeto de estudo, a Psicologia Social Psicológica procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas.

Quais são as áreas de atuação da Psicologia Social?

O psicólogo social atua em penitenciárias, asilos e centros de atendimento a crianças e adolescentes. Além disso, ele é responsável por elaborar programas e pesquisas sobre a saúde mental da população em geral.