Santo Agostinho aproveitou sua filosofia dentro da fé cristã. Platão defendia que as almas aprendiam por meio de reminiscência. ... Sua filosofia era a de que, sim, há uma forma perfeita de tudo o que existe, mas na mente de Deus. Não são as almas que vão se lembrando.
O objetivo era treinar o controle das paixões para merecer a salvação numa suposta vida após a morte. Não é por acaso que a obra principal de Santo Agostinho seja Confissões, em que narra a própria conversão ao cristianismo depois de uma vida em pecado.
De maneira que é possível entender que quanto à política, ele tem inicialmente uma concepção negativa da função estatal; segundo ele, se não houvesse pecado e os homens fossem todos justos, o Estado seria inútil. ... De tal sorte que ele busca o amor como fundamento da ordem social, para que se torne o Estado de Deus.
Santo Agostinho insiste na impossibilidade de o Estado chegar a uma autêntica justiça se não se reger pelos princípios morais do cristianismo. Santo Agostinho busca a construção de uma moral política fundada numa utopia: a da fé cristã que almeja e que luta por um mundo mais justo.
Para Santo Agostinho, o mal não tem realidade metafísica: todo o mal não é mais que a ausência do bem, a ausência da obra divina. Ou, para ser mais preciso, o mal não é algo que foi criado, não é algo físico – o mal é o “não ser”.
O Racionalismo é uma corrente filosófica que traz como argumento a noção de que a razão é a única forma que o ser humano tem de alcançar o verdadeiro conhecimento por completo. ... Ele defende que é preciso duvidar de todo conhecimento adquirido para conseguir alcançar a razão absoluta.
A tarefa intelectual fundamental dos pensadores escolásticos era a defesa da fé com argumentos racionais, tendo em vista que, sendo razão e fé dons provenientes do mesmo Deus, era inconcebível que as duas fossem inimigas ou contrárias, senão que devesse colaborar para a realização do próprio homem.
O antropocentrismo é um pensamento filosófico que coloca o homem como indivíduo central para o entendimento do mundo.
O antropocentrismo foi uma das características mais marcantes do Renascimento, pois ela colocava o homem como centro do universo e a mais perfeita obra de criação da natureza, em detrimento do pensamento medieval, no qual a religião era o centro de tudo.