A produção e o consumo de energia são fundamentais para o desenvolvimento e funcionamento da sociedade moderna. Contudo, esses processos têm consequências significativas para o meio ambiente. Explorar esses impactos nos ajuda a compreender melhor as implicações de nossas escolhas energéticas e a buscar soluções mais sustentáveis.
Por fim, deve ser considerado o material do qual o sistema de energia solar é constituído. Um painel solar é composto por uma série de células solares. Essas células, responsáveis pela conversão de energia solar em elétrica ou térmica, são compostas por silício cristalino.
O gás xisto é prejudicial ao ecossistema do planeta por ser considerado poluente e responsável pela contaminação dos lençóis freáticos em seu processo de fraturamento da rocha.
A instalação de usinas hidrelétricas provoca alterações no microclima e desmatamento da vegetação. Outro problema decorrente disso é a diminuição do fluxo gênico do ambiente, o que impacta negativamente na existência das espécies.
A definição do interesse na importação não é determinada apenas pelo risco de suprimento. Ela tem que ser tomada considerando aspectos econômicos ligados à energia e ao desenvolvimento dos dois países. No caso da Bolívia, é necessário considerar as opções econômicas do país e decidir se há possibilidade de essa nação mesmo renunciar à sua exportação para o Brasil. A redução nas exportações de gás da Bolívia reduzirá a capacidade de seu desenvolvimento, ampliando tensões sociais e reduzindo sua disposição de importar produtos brasileiros. Importar gás natural liquefeito da Argélia, de Trinidad-Tobago e de outros países seria uma opção a analisar, mas que também envolve custos consideráveis.
Economizar nessas medidas é o que mais contribui para atrasar a expansão do setor hidrelétrico. É preciso procurar um equilíbrio entre os interesses contrariados dos que são atingidos pelos empreendimentos e os interesses de populações muito maiores dos que se beneficiam deles a grandes distâncias do local onde o empreendimento é implantado.
Esse modelo funcionou bem até meados da década de 1980, mantendo baixos os custos da energia e promovendo com isso o desenvolvimento econômico, mas criou também sérios problemas, tais como:
Os impactos da energia solar são mínimos, pois as placas solares podem ser instaladas em áreas improdutivas, reacendendo a economia local, não desmatando áreas verdes e não gerando gases poluentes.
O sistema de geração de energia geotérmica contribui para a emissão de gases na atmosfera, como o sulfeto de hidrogênio, um gás de alta toxicidade. Outro gás produzido pelas usinas é o dióxido de enxofre, um gás prejudicial para o meio ambiente.
Os impactos ambientais da produção e consumo de energia são vastos e multifacetados, afetando o ar, a água, o solo, a saúde humana e a biodiversidade. A transição para fontes de energia renováveis, juntamente com melhorias na eficiência energética, políticas públicas eficazes e educação ambiental, é essencial para mitigar esses impactos. Ao abordar esses desafios de forma holística e integrada, podemos caminhar em direção a um futuro energético mais sustentável, garantindo a proteção do meio ambiente e a qualidade de vida das gerações presentes e futuras.
Hoje, a energia hidrelétrica ainda é a mais utilizada no Brasil, ocupando 59,8% da matriz elétrica. Como substituição dos combustíveis fósseis, as hidráulicas são uma opção favorável, porque ajudam a reduzir problemáticas como a chuva ácida e a poluição atmosférica.
Além disso, uma pesquisa realizada na Califórnia indicou que a energia solar pode ser responsável pela morte de aves e insetos aquáticos, que confundem os painéis solares com corpos hídricos. Outro ponto negativo é a alta demanda de água no processo de resfriamento e na limpeza das placas solares.
Isso pode ser concretizado por meio de políticas e ações relativamente simples e muitas vezes economicamente atrativas. Novas tecnologias mais eficientes em refrigeradores, aparelhos de ar condicionado, motores e lâmpadas já são produzidas e/ou comercializadas no país. A conservação de eletricidade reduz o consumo e posterga a necessidade de investimentos em expansão da capacidade instalada, sem comprometer a qualidade dos serviços prestados aos usuários finais. A eficiência energética é, sem dúvida, a maneira mais efetiva de ao mesmo tempo reduzir os custos e os impactos ambientais locais e globais. Além disso, a conservação diminui a necessidade de subsídios governamentais para a produção de energia.
Assim, os animais que habitam o ecossistema são afetados com a falta de alimentos e abrigos. Com a manutenção das instalações, tocas que servem de proteção são destruídas e ocupadas pelo sistema.
Além disso, o uso desses produtos para a produção de energia gera alguns impactos ambientais. O uso da bioenergia libera gases do efeito estufa para a atmosfera, como metano e dióxido de carbono. Isso ocorre durante a queima de biocombustíveis e biocarvão, ou ainda durante o uso do biogás.
Para que isso seja possível, o corpo hídrico e o ecossistema do entorno são alterados, o que pode provocar impactos ambientais. A energia hidrelétrica é a energia renovável mais utilizada no Brasil, porém é a que mais provoca danos ambientais.
Ainda que essa emissão seja diminuída, ela ainda está presente durante o processo de produção de energia. A emissão de gases ocorre no processo de produção de combustíveis, gases e carvão, reduzindo a qualidade do ar.
As decisões de um país na área de energia não podem ser calcadas em meros modelos. A matriz energética brasileira depende dos rumos que o desenvolvimento econômico do país vai seguir. A necessidade de uma política energética que reconheça esse fato fundamental é crescente, visto que parte do sistema energético foi privatizado e depende, portanto, de investimentos não-governamentais que não ocorrerão a não ser que regras claras sejam estabelecidas.
O sistema regulatório brasileiro, com a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), se tornou pouco realista, e, a rigor, as duas agências deveriam ser substituídas por um órgão regulador único da área de energia como um todo.