Emília Ferreiro, uma psicóloga e pesquisadora, estudou por vários anos a teoria de Piaget. Ela buscava entender como um determinado sujeito aprende. O principal foco de suas pesquisas era descobrir se para aprender a escrever, o indivíduo utiliza dos mesmos recursos ativos e criativos estudados por Jean Piaget.
Embora ainda não domine as exceções, percebe que sua escrita não é satisfatória. Nesse momento, a criança tanto pode evoluir para acrescentar letras faltantes quanto se retrair e voltar a escrever com muitas letras aleatórias.
A primeira etapa é o estágio silábico sem valor sonoro. Nesse nível a criança percebe que a escrita das palavras tem ligação com as emissões sonoras que produz. Nesse caso, a cada sílaba a criança atribui a uma letra. A partir disso, é possível identificar em qual nível a criança está.
Organize os alunos em duplas: um silábico-alfabético e um alfabético por dupla. Peça que eles escrevam, usando as letras móveis, uma lista com nomes de roupas que usamos. Cada um escreve a sua palavra, mas eles podem trocar ideias e pensamentos sobre a sua forma de escrever.
Neste ponto, o pequeno passa por uma etapa de descobertas até chegar na evolução da escrita, sobretudo da relação fonográfica da letra inicial. No entanto, o aspecto mais marcante do nível silábico é a percepção pelo aluno de que todas as letras possuem valor sonoro. Curiosamente, especialistas afirmam que nessa fase se estabelece a aceitação da criança de que a sílaba é a própria palavra.
Quando a criança chega a esta etapa, ela já consegue compreender a letra inicial das palavras. Com isso, torna-se fundamental que o aluno seja constantemente estimulado aos exercícios voltados para a distinção de letras e sons. Afinal, tal fase caracteriza a importância de o pequeno começar a estabelecer um passo para o desenvolvimento necessário.
Nesse post, vamos abordar os níveis de escrita na alfabetização em cada fase e a importância de compreender e acompanhar a criança nessa etapa. Esse é o post de hoje. Boa leitura!
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No nível pré-silábico, a criança percebe que a escrita representa o que é falado. Geralmente suas reproduções são feitas através de rabiscos e desenhos, pois ainda não conseguem relacionar as letras.
Só aí compreende que a sílaba pode ter uma, duas ou três letras, mas ainda mostra dificuldade na separação das palavras ao redigir um texto. E entende também que a escrita possui uma função social, mas ainda não se mostra nem léxica nem ortográfica.
Diante disso, é essencial que o professor compreenda os níveis de escrita na alfabetização para criar estratégias de modo que as crianças passem de uma etapa para outra sem dificuldades ou empecilhos e possibilite seu desenvolvimento. Portanto, é importante elaborar atividades que aborde a escrita espontânea da criança. Diante dessa estratégia, o docente pode observar os níveis de escrita do aluno individualmente.
Sem dominar o uso das letras, é comum que a criança use critérios quantitativos, variando a quantidade de letras para obter escritas diferentes, e qualitativos, a fim de variar o repertório das letras ou a posição delas, sem alterar a quantidade.
A Psicogênese da escrita tem sido utilizada a décadas para um diagnóstico eficiente com relação os níveis de escrita na alfabetização. Através das estratégias, professores tem podido traçar metas para alcançarem o tão desejado nível de formação da criança: a alfabetização.
Com base nesses pressupostos, Emilia Ferreiro critica a alfabetização tradicional, porque julga a prontidão das crianças para o aprendizado da leitura e da escrita por meio de avaliações de percepção (capacidade de discriminar sons e sinais, por exemplo) e de motricidade (coordenação, orientação espacial etc.).
Aqui, a criança admite haver correspondência entre letras e fala, mesmo que ela não esteja pronta para conectar as letras aos seus sons e que registre cada sílaba por meio de apenas uma letra, aleatória ou não. A criança tenta ainda fonetizar a escrita e dar valor sonoro para as letras, e passa a desconfiar de que a menor unidade de língua seja a sílaba.
É importante que nesse estágio o docente observe qual é o repertório da criança, caso ela utilize apenas as vogais na escrita das palavras dizemos que está no nível silábico com valor em vogais. Diante disso, é fundamental sugerir atividades para ajudar a criança na ampliação de repertório de letras e a utilizar as consoantes.
O nível pré-silábico é o primeiro dos quatro níveis de escrita. Nele a criança inicia seu processo de distinção entre desenho e escrita. Nesse período, ela ainda não conhece direito o alfabeto, mas já percebe que a escrita representa o que ela diz, mesmo que ainda se expresse por meio de rabiscos e desenhos.
O que devemos ensinar primeiro? Devemos começar pelo ensino da leitura, por ser menos complexo do que a escrita, mas também porque a habilidade da escrita pressupõe habilidades de leitura.
Indubitavelmente, a criança deve ser estimulada logo na fase pré-silábica, pois é nela que o pequeno ainda não consegue distinguir a letra do restante da palavra. Por exemplo, destacar o ‘i’ de igreja. Além disso, ele não tem a capacidade de discernir as demais atribuições do vocábulo (de que há um som específico, de que há a representação da fala ali embutido, etc.).
Ademais, vocês, professores, devem trabalhar de forma a potencializar essa forma de escrita a fim de que os alunos possam contar com um vasto repertório que os levem à imaginação, à criatividade e a novas descobertas. Em outras palavras, tornar essa experiência mais atrativa para eles.
No entanto, percebe-se a pronúncia como base para a sua escrita, mas sem considerar os detalhes ortográficos para a expressão gráfica. Por fim, vale salientar que é neste momento onde os alunos devem ser treinados à escrita sob a orientação dos educadores, principalmente em relação à maneira correta.
Relativamente muitas crianças de 4 a 6 anos de idade ainda não sabem escrever, mas ao escrever percebem que na sua escrita a um valor sonoro convencional das palavras mesmo não compreendendo este sistema. As crianças começam a desenvolver sua escrita antes mesmo da fase escolar ou alguém colocar um lápis em sua mão.
Orientação Educacional. De acordo com Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1989), a criança passa por um processo de aquisição de escrita baseado em cinco níveis de hipóteses: pré-silábica, intermediário, hipótese silábica, hipótese silábico-alfabética e hipótese alfabética.
A sondagem de hipóteses de escrita funciona como um ditado diagnóstico a fim de verificar quais níveis de aprendizagem a criança se encontra, portanto as hipóteses de escrita são: pré-silábica, silábica sem valor sonoro convencional, silábica com valor sonoro convencional, silábico-alfabética e alfabética.
Etapas de aprendizado
No processo de alfabetização as crianças elaboram e reelaboram hipóteses, muito curiosas e muito lógicas, em relação à grafia. No entanto “a escrita inicia-se muito antes do que a escola imagina, transcorrendo por insuspeitados caminhos”.
O processo de leitura é dividido em 4 fases: decodificação, compreensão, interpretação e retenção. Confira como e quando ocorre cada uma dessas fases: Decodificação.
A criança em seu processo de alfabetização passa basicamente por três grandes níveis: o pré-silábico, o silábico e o alfabético. Dentro destes níveis principais de leitura e escrita encontramos uma série de por menores que ajudam a identificar em que fase o aluno se encontra.
Cada criança lê e numera as palavras ditadas pela professora. Coloque de 8 a 10 palavras. Peça que numerem pelo menos 5 palavras. Procure colocar palavras que se iniciem com as mesmas letras.
O papel das emoções na leitura está ligado aos três níveis básicos de leitura como: níveis sensorial, emocional e racional.
O processo de aprendizagem tradicional é baseado em cinco níveis: incompetência inconsciente, incompetência consciente, competência consciente, competência inconsciente e maestria.
As avaliações representam uma poderosa ferramenta para diagnosticar a aprendizagem dos alunos, desde que seja dada criteriosamente....Pirâmide de Aprendizagem
Os níveis conceptuais linguísticos No trabalho com os cinco níveis conceptuais, utilizamos a nomenclatura considerada a mais conhecida entre os professores: Nível 1 – pré-silábico (fase pictórica, gráfica primitiva e pré-silábica propriamente dita) Nível 2 – intermediário I Nível 3 – silábico Nível 4 – intermediário II ...
Representa coisas e usa desenhos, garatujas para escrever; ... Não aceita que seja possível escrever e ler com menos de 3 (três) letras (eixo quantitativo) e uma variedade de caracteres dentro da palavra (variação qualitativa intrafigural) e entre as palavras (variação qualitativa interfigural), eixo qualitativo.
Pedro está no nível silábico-alfabético. No nível silábico-alfabético a escrita reflete o que a criança consegue falar, ela segue o som da fala e não a gramatica correta, isso porque nos associados a linguagem escrita a linguagem falada, e a criança realiza essas combinações.
Existem diferentes tipos de níveis conceituais linguísticos: Nível pré-silábico - onde a criança não corresponde de forma correta ao pensamento e à escrita. ... Nível silábico-alfabético - começa a entender que escrita e fala estão ligadas. Nível alfabético- a criança passa a entender a função da escrita.
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"Podemos mencionar novos métodos de avaliação, como por exemplo: elaboração de quiz; Desafios on-line; Discussão em chats; Simulados on-line; Questão comentada: atividade com QR Code para que o estudante, após fazer a questão, acesse um vídeo com a resolução comentada" .
A medida desobriga as escolas de educação básica e as universidades de cumprirem a quantidade mínima de dias letivos neste ano, em razão da pandemia da covid-19. ... Já as escolas de ensino fundamental e médio terão de cumprir a carga horária exigida em lei, mas ficam dispensadas de cumprir o mínimo de 200 dias letivos.
A Secretaria de Educação definiu que o ano letivo de 2021 terá início em 8 de março e vai até dia 22 de dezembro. A decisão sobre o formato dependerá da situação da pandemia nos meses de janeiro e fevereiro. Ao longo do ano, haverá aulas de reposição aos sábados.